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Dinheiro não falta

Dinheiro não falta

Os piauienses já pagaram R$ 9,3 bilhões em impostos em 2017. É o que diz os dados do impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), que esta semana passou a ser agregado ao site do Conselho Regional de Contabilidade do Piauí e mostra a arrecadação do Piauí em tempo real. O sistema estima o valor pago pelos piauienses aos cofres do estado e dos municípios em tributos (impostos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária, desde o primeiro dia do ano). O impostômetro usa dados compilados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento de Tributação (IBPTT). No comparativo, houve um crescimento em cerca de de 8,1% na arrecadação tributária no Piauí - incluindo estados e municípios – em relação aos R$ 8,6 bilhões em impostos pagos no mesmo período de 2016. Para um estado com uma economia ainda incipiente, pouco industrializado e com uma população majoritariamente pobre, é uma arrecadação bem expressiva. Cabe ao poder público saber transformar todo esse dinheiro em obras e serviços de qualidade para a população - o que, por enquanto, não vem sendo feito a contento por nenhum dos entes federativos. 

O prefeito de Gilbués, Leo Matos, esteve em Brasília esta semana para a assinatura do convênio de construção de uma pista para a prática de atividades físicas ao redor do Brejo de Gilbués. O convênio é um dos resultados do trabalho do atual secretário de Saneamento do Ministério das Cidades, Henrique Pires, quando de sua passagem pela Secretaria de Infraestrutura de Turismo. 

Metrô

Por falar em Ministério das Cidades, nesta quinta-feira (21) será realizada uma vídeo conferência com a participação de representantes da Caixa Econômica Federal do Piauí, representantes da Secretaria dos Transportes do Estado, o secretário Henrique Pires e outros representantes do Ministério na área de mobilidade. O objetivo da conferência é o destravamento de recursos da ordem de R$ 217 milhões para o Metrô de Teresina. O recursos estava cancelado e o objetivo dos gestores é reativar o dinheiro que está dentro do Orçamento Geral da União. 

Energia limpa

O Grupo Enel conquistou o direito de firmar contratos de fornecimento de energia de 20 anos em três projetos eólicos com capacidade instalada total de 618 MW para um pool de distribuidoras no mercado regulado brasileiro. O investimento total para a construção das plantas equivale a aproximadamente 750 milhões de dólares americanos.

Energia limpa II

O grupo ganhou mais capacidade em contratos de energia renovável do que qualquer outro participante do leilão, após importante vitória no recente leilão A-4 (para energia solar). No final de novembro, a empresa italiana inaugurou, no município de Ribeira do Piauí, o Parque Solar Nova Olinda, maior usina fotovoltaica em operação na América do Sul, com 292 megawatts de capacidade instalada.

Moção

Os membros do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) e os presidentes dos Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal, que representam os mais de 150 mil arquitetos e urbanistas brasileiros, aprovaram a "Moção em Defesa da Universidade Pública Brasileira", texto que destaca “extrema preocupação com os fatos recentes que ameaçam as instituições públicas de ensino superior no país”. O texto cita os cortes orçamentários impostos pelo Governo Federal às universidades, as ingerências do Banco Mundial nas políticas educacionais e a "espetacularização" das operações realizadas pela Polícia Federal na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). 

Por falar em universidade...

O Piauí pode ganhar uma nova universidade federal, além da UFPI. Isso porque esta semana a Câmara Federal aprovou projetos de lei que preveem a criação de quatro novas instituições de ensino superior no país, dentre elas a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar). Mas para a criação ser efetivada os projetos ainda precisam passar pelo Senado Federal.