O Hospital Regional de Campo Maior iniciou, nesta segunda-feira (13), a implantação da Classificação de Risco na urgência e emergência, com o objetivo de garantir uma assistência adequada na porta de entrada destes serviços. Além disso, a partir de hoje, toda a unidade hospitalar estará interligada por um novo sistema de informatização.
“Devido ao crescente número e à gravidade dos pacientes que procuram as unidades de emergência do SUS, vimos, em parceira com o Ministério da Saúde, a necessidade de reorganizar os processos de trabalho destas unidades, no intuito de dar resolutividade na assistência aos diferentes graus de complexidade”, explicou o secretário Francisco Costa.
Para a diretora do hospital, Jardênia Ribeiro, “com a implantação da classificação de risco e desse novo sistema de informatização, o paciente estará bem aparado desde a sua entrada no hospital até à alta médica, o que significa um ganho enorme tanto para o paciente quanto para o hospital”, frisou.
A Classificação orienta, entre outras medidas, como identificar vítimas que necessitam de atendimento imediato e encaminhá-las corretamente, conforme protocolos técnicos, o transporte adequado de pacientes, oferecendo assistência durante a transferência até o local de atendimento, e como diminuir as sequelas decorrentes da manipulação inadequada dos pacientes.
Na recepção, ao dar entrada no hospital, o paciente deverá apresentar seu cartão do SUS junto a outro documento de identificação. “Assim, ele será cadastrado e, a partir desse momento, teremos acesso a todos os passos do paciente dentro da unidade. A intenção é priorizar os atendimentos emergenciais e orientar adequadamente os pacientes e seus acompanhantes sobre os critérios de prioridade para o atendimento”, disse Jardênia.
A metodologia classifica a ordem de atendimentos, utilizando cinco cores: vermelho, laranja, amarela, verde ou azul, com cada cor indicando o estado de saúde do paciente e, com isso, a ordem de atendimento.