Na manhã desta terça-feira (19/05), foi realizada uma grande mobilização, promovida pela Prefeitura de Cocal em parceria com representantes de órgãos ligados aos direitos e proteção da criança e do adolescente, para chamar a atenção da comunidade cocalense sobre a problemática do abuso e da exploração sexual cometidos contra a violação dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes.
Uma caminhada acompanhada de um carro de som que sonorizava mensagens de apoio ao fim da violência sexual foi organizada pelas Secretarias Municipais de Assistência Social e Educação. Com faixas e cartazes empunhados, o manifesto teve como objetivo chamar a atenção da população sobre o tema, que a cada dia faz novas vítimas e deve ser combatido todos os dias ao ponto de ser abolido pela sociedade.
O ato fez parte do encerramento da programação de Enfrentamento contra o Abuso e à Exploração sexual de crianças e adolescentes, que é celebrado no dia 18 de Maio, mas o tema já vinha sendo trabalhado há meses, com rodas de conversa e conferencias, dentre outras atividades realizadas nas escolas e comunidades.
O evento reuniu estudantes, professores, diretores, membros do Conselho Tutelar, secretários e servidores municipais e também contou com a presença do Promotor de Justiça- Francisco Túlio, da Delegada Daniella Dinali, de Agentes da Policia Civil- Diego Leite e Walter Brune, do Presidente do STTR/Cocal- Nonatinho da Biridibinha e de varias lideranças politicas e comunitárias da cidade.
A caminhada teve inicio na Escola Municipal Chico Monção e percorreu a Avenida: Raimundo Alves Pereira encerrando nas proximidades da Nova Praça de Eventos, onde a Secretaria da pasta de Assistência Social- Deuzenir Portela e autoridades presentes fizeram explanações sobre o alvo da campanha.
Sobre a data
18 de Maio é o Dia Nacional de Luta contra o Abuso e Exploração sexual de Crianças e Adolescentes, instituído pela Lei Federal N°. 9970/00. A data foi escolhida porque em 18 de maio de 1973 em Vitória - ES um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas 08 anos de idade que foi raptada, drogada estuprada, morta e carbonizada por jovens da classe média alta daquela cidade. Esse crime, apesar de sua natureza hedionda prescreveu impune.