Uma criança do sexo feminino de apenas três anos de idade foi encontrada morta por volta das 10h desta sexta-feira (11/11) dentro da própria casa localizada no conjunto Dom Rufino III, em Parnaíba, litoral do Piauí. Os familiares da menina comunicaram o ocorrido ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e a Polícia Militar, informando que a criança estava morta. A família suspeita que a morte da garota se deve a uma medicação dada a criança na noite anterior em um hospital da cidade.
De acordo com Péricles Avelino, da Pericia Criminal, a criança foi encontrada morta e sem sinais de violência. "Nós observamos que o relato dado foi o seguinte: a criança tinha hiperatividade, uma questão médica. Nós encontramos a criança deitada na cama, relatou-se, inclusive, que ela morreu, isto é, foi achada morta por volta das 10h e não havia sinais de violência, não tinha sinais de maus-tratos. Era uma criança bem cuidada", afirmou.
"Quanto à questão da medicação, o médico legista vai investigar por meio do exame necroscópico. Os familiares ligaram diretamente para Polícia Militar, relatando que a criança estava morta. Eles [os familiares] desconfiam que a morte foi provocada por causa dessa medicação, mas somente o laudo pericial vai apontar o que ocorreu", acrescentou.
A suposta medicação dada para a criança, segundo o perito, seria para tratar esquizofrenia.
O Departamento de Polícia Técnico Científico foi até o local, através de uma equipe coordenada pelo perito criminal Péricles Avelino. O fato foi denunciado por volta das 10h; mas as informações são de que a menina tinha morrido há três horas. O corpo não apresentava sinais de violência, apenas manchas.
A família suspeita que tenha sido medicação errada e na oportunidade foram apresentados alguns medicamentos que estavam sendo ministrados na criança, sendo risperidon e neozine. O primeiro utilizado para pacientes esquizofrênicos e o segundo também para tratamento psiquiátrico. A confirmação da causa da morte será atestada após laudo pericial.
Fotos: Romário Antunes, Daniel Santos e Kairo Amaral