udantes que representavam o Brasil ganharam três medalhas de bronze e três menções honrosas na 10ª edição da Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica, realizada entre 9 e 19 de dezembro, em Bhubaneswar, na Índia.
Uma das medalhas foi conquistada na disputa por equipes – Gabriel Cawamura, Giancarlo Pereira, Lucas Vilanova, Pedro Seber e Vitor Gomes resolveram um problema de voo espacial da sonda Voyager. Foi a primeira vez em que o Brasil ganhou alguma medalha na competição em grupo.
Os outros dois bronzes foram conquistados em disputas individuais, por Giancarlo Pereira e Pedro Seber. Já Gabriel Cawamura, Lucas Vilanova e Vitor Gomes conseguiram as menções honrosas na olimpíada.
No quadro geral, o Brasil ficou à frente de 39 países que disputavam a competição – ao todo, eram 42 nações, com 243 estudantes.
Seleção dos brasileiros
Os jovens brasileiros foram selecionados dentre mais de 100 mil alunos de ensino médio que participaram da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astrofísica (OBA).
Para competir, é preciso obrigatoriamente ter uma boa pontuação na OBA para, em seguida, participar de provas seletivas online. Depois, se classificado, o estudante faz um exame presencial.
Aqueles que forem escolhidos passam por treinamentos para aprenderem a usar telescópios, construir foguetes e montar bases de lançamento das naves. Na competição mundial, eles são acompanhados por astrônomos brasileiros. Neste ano, Gustavo Rojas (UFSCar), Eugênio Reis (MAST) e Thiago Paulin (Colégio ETAPA) compareceram à competição.
A próxima Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica ocorrerá em novembro de 2017 em Phuket, Tailândia.