O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta sexta-feira (28), através das suas redes sociais, que não apoiará nenhum candidato no primeiro turno eleições municipais deste ano, que acontecem em novembro. “Tenho muito trabalho na presidência e, tal atividade, tomaria todo meu tempo num momento de pandemia e retomada da nossa economia”, publicou em seu Twitter.
(Foto: Reprodução/Twitter)
A declaração tem impactos em diversas cidades do país, inclusive do Piauí, onde bolsonaristas disputam prefeituras e vagas no legislativo. Em teresina, por exemplo, dois nomes despontam como principais lideranças desta ala, a advogada Rubenita Lessa e o militar Diego Melo, pré-candidatos ao legislativo da capital e ao Palácio da Cidade, respectivamente.
Rubenita Lessa e Diego Melo (Foto: Reprodução/ODIA)
Sem partido, Bolsonaro ainda mantém a esperança de conseguir o registro para a homologação do Aliança Pelo Brasil, que ele vem tentando criar desde o ano passado quando deixou o PSL. A expectativa era que a nova sigla conseguisse o aval para lançar candidatos nas disputas municipais de 2020, mas não conseguiu as 500 mil assinaturas necessárias e exigidas pela Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Diante da dificuldade, o presidente admitiu que vem conversando com outras três agremiações para o caso de não conseguir criar o Aliança em tempo hábil para disputar a reeleição, mas garantiu que essa decisão não será tomada agora. “De ambos os lados, se impõe condições para essa filiação. Isso também decidi que somente poderia acontecer em 2021”, completou.
(Foto: reprodução/Twitter)
Desde que se desfiliou do PSL e a criação do seu novo partido se mostrou complicada, Bolsonaro vem recebendo convites de diversos líderes partidários para ingressar em suas agremiações. É o caso do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (PP) e aliado de primeira hora, manifestou o desejo de tê-lo novamente nos quadros da sigla.