A Barragem de Atalaia que está sendo construída entre as cidades de Corrente e Sebastião Barros está na etapa final de conclusão e deve solucionar um antigo e grave problema de água na região, que sofre com as falhas de abastecimento, sendo cerca de 30 mil habitantes entre os municípios afetados.
Na cidade de Sebastião Barros, uma das afetadas pelo problema, a população depende frequentemente do auxilio de caminhões-pipa e chegam até comprar água para as necessidades mais básicas, pois chegam a ficar até oito dias consecutivos sem água nas torneiras.
O projeto prevê deixar perenes os rios Paraim e Corrente, e ter um reservatório com capacidade para armazenar 215 milhões de metros cúbicos de água, se tornando um dos maiores do Estado e ficará localizada numa região onde a pecuária é a principal atividade econômica. Segundo o prefeito de Corrente, Jesualdo Cavalcanti, a obra vem para gerar avanço socioeconômico para as cidades.
“A barragem é de suma importância para nossa região. Ela trará inúmeros benefícios para a população das duas cidades e colocará fim a um dos maiores problemas que temos, a falta de abastecimento de água continua durante todo o ano, causada pela estiagem em nossa região”, destacou o prefeito de Corrente Jesualdo Cavalcanti.
A obra que iniciou em 2013, com previsão para ser entregue após um ano, encontrou problemas com os deslocamentos das famílias que moravam na região que precisava ser alagada.O projeto precisou passar por algumas adaptações e agora, encontra-se nas etapas finas. Para o deputado estadual Fernando Monteiro (PRTB) que vem acompanhando e apoiando o projeto, todas a medidas necessárias estão sendo tomas para que a obra seja entregue o quanto antes.
“Depois do assentamento das famílias do local, a obra receberá toda é celeridade cabível. Sua importância é inegável e nós estamos na busca de melhorar a vida dessas milhares de famílias que dependem com tanta frequência do socorro de caminhões-pipa, água que sabemos que não é de boa qualidade. Esta é uma questão máxima de qualidade de vida da população, e é por isso que lutamos”, afirmou Monteiro.