Portal O Dia - Últimas notícias sobre o Piauí, esportes e entretenimento

Adapi assegura a defesa sanitária animal e vegetal do Estado

A Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) vem trabalhando para garantir a proteção do Estado através da inspeção de animais e vegetais. Neste sentido, além de estar realizando a segunda fase da vacinação contra a febre aftosa a agência também garante que o Piauí permaneça livre de doenças, como a bactéria moko da bananeira e singatoka negra.

O diretor geral da Adapi, Antônio Justino, a segunda etapa de vacinação segue até o final de novembro. “Estamos trabalhando diuturnamente para que o Estado permaneça com o índice de vacinação superior ao que o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) indica. A campanha segue até o 30 de novembro e, apesar da certificação da vacina iniciar no dia 1º de dezembro, cerca de 11% dos animais já possuem certificação”, comenta o diretor.

Em paralelo ao combate febre aftosa também está sendo realizada a vacinação contra a brucelose vacinação, em fêmeas de bovinos, ovinos, caprinos, porcinos com idade de 3 a 8 meses, que são os animais suscetíveis à doença.  “A nossa equipe está cobrando a vacinação desses animais, porque a não vacinação da brucelose implica que esses animais não poderão transitar pelo Estado”, disse o diretor da Adapi.

A meta de vacinação, segundo a Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi), é de que 95% dos bovinos e bubalinos do estado sejam vacinados.  A certificação será realizada de 1° a 15 de dezembro. A primeira etapa de vacinação foi realizada no mês de maio.

Também está sendo realizado o cadastro de todos animais suínos presentes em todas as propriedades do estado, desde o pequeno ao grande criador, de todas as propriedades. O objetivo é verificar se há indícios de peste suína clássica no estado. Segundo Justino, esta primeira fase de cadastramento iniciou no mesmo período da segunda etapa de vacinação da febre aftosa. “Estamos iniciando essa campanha contra peste suína clássica e aproveitamos esse período porque os criadores ao realizarem a certificação dos animais que foram vacinados contra a aftosa também precisam declarar quantos animais possuem e aí aproveitamos para fazer esse mapeamento de todas as espécies, inclusive os suínos”, conta.

Ainda de acordo com Antônio Justino, após essa primeira etapa de cadastro dos suínos será realizada a investigação e a sorologia dos animais para verificar se há alguma evidência de febre suína clássica. “Após esse processo, se o Piauí não tiver indícios de febre suína clássica nós iremos pedir ao Ministério o certificado de área livre desta doença”, comenta. A fase de cadastro deverá ser finalizada até meados de 2017, segundo a Adapi.

Defesa sanitária vegetal

Plantação de Soja no Cerrado( Foto: Kalberto Rodrigues)

O Piauí possui o certificado de área livre do moko da bananeira, doença causa pela bactéria Ralstonia Solanacearum, e também da singatoka negra fungo, enfermidade oriunda do fungo Mycosphaerella Fijiensis. Para que o estado permaneça como Área Livre de Praga (ALP), a Adapi assegura que as fiscalizações tem sido realizadas incessantemente no estado. “Atuamos em parceria com a Secretaria de Fazenda (Sefaz) e nossos fiscais agropecuários atuam nos postos fiscais verificando se os produtos que chegam ao Piauí possuem Permissão de Trânsito de Vegetais (PTV), os que não possuem esse documento não entram”, afirma Antônio.

A Agência também tem atuado na conscientização da importância do vazio sanitário, período de ausência de plantas vivas cultivadas ou voluntárias, nas plantações de soja. A medida impede o aparecimento de pestes como a ferrugem asiática da soja. “Para evitar que os produtores de soja não venham a ter prejuízos com a ferrugem asiática. As plantações devem ter um vazio sanitário de 60 dias. Para assegurar que esta medida seja cumprida temos agrônomos fiscalizando essas regiões”, conclui o diretor da Adapi.