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Após morte de garoto, família realiza manifestação em Altos

Familiares e amigos do pequeno Gustavo Oliveira, de 6 anos de idade, morto violentamente no último dia 15, realizarão manifestação na tarde de hoje (21) pelas ruas do município de Altos. A criança foi atingida por uma bala perdida disparada por um policial militar e o caso ainda não teve solução, o que tem causado revolta nos moradores da cidade.

Gustavo Oliveira, de apenas seis anos, vítima de bala perdida no último dia 15.

De acordo com Edilene Mota, amiga da família de Gustavo, o clima na cidade ainda é de profunda comoção e revolta e a família do garoto teme que o caso caia no esquecimento e não tenha uma solução. Além disso, diz que o caso não é o primeiro de despreparo e agressividade da Polícia Militar na cidade.


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“Altos está sem lei. É comum os policiais pararem motociclistas nas estradas e já chegarem agressivos, até atirando pro alto, assustando todo mundo. Alguma coisa tem que ser feita”, disse Edilene.

Ela destacou a violência do ocorrido e o impacto que teve na família quanto ao momento da morte do garoto, já que o fato aconteceu durante a festa de aniversário de dois anos do irmão de Gustavo.

“Era um momento de festa na casa da família e se transformou em um momento de dor”,

Por conta disso, um grande grupo decidiu organizar a manifestação. O ato terá início logo após a visita de sétimo dia ao Cemitério São José, onde o garoto foi enterrado. Às 17h a manifestação sairá do cemitério e seguirá pelas ruas da cidade. Os organizadores pedem que quem quiser se juntar à causa utilize camiseta branca para reforçar o caráter pacífico do protesto e o principal pedido, que é o de paz e justiça.

A morte de Gustavo

Após perseguição policial a dois suspeitos de tráfico na cidade de Altos, teve início uma troca de tiros entre a polícia e os fugitivos. De acordo com uma das versões do fato, um dos policiais, identificado como Jarbas, teria sofrido uma queda com a arma na mão e esta teria disparado acidentalmente, atingindo Gustavo. Familiares, contudo, contestam a versão e dizem que antes da queda, os policiais já haviam disparado diversas vezes e um desses disparos pode ter atingido o menino.