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Em Teresina, perdas no comércio chegam a 90%

Em Teresina, enquanto algumas atividades comerciais estão previstas para retornar no dia 06 de julho, outras ainda seguem com prazo indefinido, porém, o prejuízo continua se acumulando. Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas dos Comércio do Estado do Piauí (Sindilojas), Tertulino Passos, as perdas dos lojistas na Capital já somam mais de 90%, mesmo com alguns estabelecimentos adotando medidas alternativas, como delivery.

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“Nós tivemos uma perda de faturamento, mesmo com os delivery e vendas online funcionando, em torno de 90% em relação ao mesmo período do ano passado. São prejuízos incalculáveis”, explica, destacando que as lojas estiveram fechadas durante algumas datas comemorativas muito importantes para o comércio, como Dia das Mães, Dia dos Namorados e festas juninas. Em entrevista ao PortalODIA.com, Tertulino Passos chegou a dizer que o comércio ficar fechado no Dia das Mães era "a pior crise" que os lojistas estavam passando.

Presidente do Sindilojas, Tertulino Passos, enfatiza que a reabertura gradual é um procedimento necessário (Foto: ODIA)

Com relação à reabertura gradual de alguns setores da indústria, Tertulino Passo explica que, apesar de lenta, é uma alternativa para recuperar o que foi perdido em quase quatro meses de lojas fechadas. “Não temos mais como segurar essa situação, pois está ficando insustentável. Isso já é um procedimento para que se possa iniciar as atividades, tentando pelo menos sobreviver”, comenta.

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O presidente do Sindilojas destaca que, neste primeiro momento, retornam atividades do setor industrial, como lojas de material de construção, que funcionarão com modalidade delivery e drive-thru e, no dia 13 de julho, a reabertura do estabelecimento.

Reabertura por fases

A reabertura das atividades econômicas na Capital está organizada em quatro fases, de acordo com o protocolo da Prefeitura de Teresina e apresentado pelo prefeito Firmino Filho, sendo que a primeira fase está dividida em duas etapas.

A primeira delas acontece no dia 06 de julho contemplando os segmentos de Agricultura, Agropecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura; Indústria de Transformação (vestuário e acessórios; impressão e reprodução; minerais não metálicos e produção de metal); Construção (construção de edifícios; obras de infraestrutura; serviços especializados); Indústria Extrativa; Indústria de Transformação; Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas. A segunda fase será no dia 13 de julho, com o retorno das atividades dos segmentos de Comércio (peças e acessórios novos para veículos e motocicletas). 

O setor de Comércio de Materiais de Construção (atacado e varejo), devem retornar no dia 06 de julho, mas com apenas 50% de sua capacidade. Os demais segmentos devem funcionar com 50% de sua capacidade, as com autorização para funcionar durante quatro dias na semana e apenas seis horas por dia.

A segunda fase contemplará as atividades econômicas com menor impacto econômico e menor risco de disseminação do vírus. Na terceira e quarta fase, serão contempladas as atividades com maior impacto econômico e maior risco de contaminação.