Em Teresina existe, segundo o
Instituto Brasileiro de Geografia e EstatÃstica (IBGE), a única aglomeração que
pode ser considerada uma favela, ou aglomerado subnormal, em todo o Estado do
PiauÃ. Nas condições de moradores de uma favela vivem 131 mil pessoas, que em grande
parte vivem com apenas ¼ de salário mÃnimo por mês.
De acordo com o Instituto, aglomerado subnormal é “um conjunto constituÃdo de, no mÃnimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas...) carentes, em sua maioria deserviços públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, atéperÃodo recente, terreno de propriedade alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densaâ€.
Foto: Jailson Soares/O Dia.
Local que pode ser considerado um aglomerado subnormal na zona leste da capital piauiense.
A população moradora desses aglomerados corresponde a 16% de toda a população da capital, que é de pouco mais de 800 mil habitantes. Dentre essas 131.451, que habitam 35.177 residências, 37 mil vivem com menos de R$ 169,50 por mês, o que corresponde a ¼ de salário mÃnimo, atualmente de R$ 678,00.
O IBGE não cita a localização desses aglomerados, mas esclarece que todas essas pessoas vivem em um espaço de 1,3 mil hectares. As casas, embora em condições superiores à da maioria do nordeste, como espaçamento de tamanho médio entre uma e outra, não possuem ou possuem de forma insatisfatória os serviços de saneamento básico, coleta de lixo e �fornecimento de água e de luz.
Teresina possui 5ª maior quantidade de analfabetos em favelas
Nos aglomerados teresinenses, vive o quinto maior grupo de pessoas sem alfabetização do Brasil. Ao todo, 19 mil pessoas ocupam as residências das favelas e não sabem ler nem escrever.�