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Greve dos ônibus completa 21 dias e permanece por tempo indeterminado em Teresina

A greve dos ônibus de Teresina completa 21 dias nesta segunda-feira, 01, e até o momento nenhum acordo foi realizado para normalizar o funcionamento do transporte do coletivo. Portanto, a greve dos trabalhadores continua por tempo indeterminado.


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De acordo com motorista Antônio Cardoso, está havendo um grande número de demissão de funcionários e os empresários não querem resolver a situação dos trabalhadores. "É uma demissão forçada onde o trabalhador está deixando os seus direitos na empresa. Isso é ilegal e ninguém faz nada", explica o motorista.


Foto: Assis Fernandes/ODIA

Como a categoria não recebeu uma proposta satisfatória, os trabalhadores estão analisando a possibilidade de pedir demissão indireta, que ocorre quando a empresa não cumpre com as obrigações empregatícias, como pagamento do salário em dia e FGTS.

"Nós vamos sair e deixar as empresas sem trabalhadores, o que poderia ser feito, já foi feito. Todas as possibilidades de diálogos foram esgotadas e eles querem que todo mundo se demita para contratar mão mais barata", afirma Cardoso.

Vale lembra que a greve iniciou no dia 08 de fevereiro, após algumas paralisação e reuniões com os empresários. Os motoristas e cobradores de ônibus da capital reclamam do pagamento de salário, ticket alimentação, plano de saúde e querem melhores condições de trabalho para a categoria, além da assinatura da convenção de 2019.

"Se for somado o dia que estamos nessa greve, junto com as outras manifestações, já está perto de um, e ninguém quer resolver a situação. Já tem trabalhador passando fome, não tem mais o que fazer, a cada reunião perdemos mais direitos", conclui o motorista Antônio Cardoso.

(Foto: Assis Fernandes)

Outro Lado 

O SETUT informou ao PortalODia.com, que tem buscado de todas as maneiras solucionar o problema da greve dos motoristas e cobradores. Além disso o órgão afirma que recebeu na última sexta-feira (26) oficialmente uma proposta da Prefeitura de Teresina e já está em análise pelas empresas que integram o sistema de transporte.