A assinatura, por Wellington Dias, da decisão que atesta a expulsão definitiva do ex-oficial foi dada um dia após o recebimento do processo pelo Palácio de Karnak. O governador constitui um Conselho de Justificação, que elaborou os autos com o relatório declarando a incapacidade de Allisson Wattson permanecer na Polícia Militar, por considera-lo culpado das acusações apresentadas.
A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) também deu parecer favorável à expulsão do ex-capitão e a partir do recebimento do processo pelo TJ, caberá ao Judiciário declara-lo ou não indigno do oficialato ou com ele incompatível, o que resulta na imediata perda do posto e patente.
Ainda ontem, a família de Camila Abreu usou as redes sociais para cobrar do Governo celeridade na decisão. Sobre o andamento do processo, o procurador jurídico Jean Paulo Modesto afirmou: “Há muita pressão da população por uma medida rápida do estado, mas nenhum chefe de executivo pode tomar essa decisão antes do TJ, caso contrário, seria anulada”.
O temor dos familiares de Camila é que o capitão não seja exonerado nem perca a farda, mas que seja apenas realocado na reserva remunerada da PM.