O vÃdeo mostra que o objetivo da aula seria mostrar aos alunos o processo de desfibrilação. O animal, além do corte no tórax que evidencia o coração ainda batendo, tem ferimentos no pescoço e nas pernas.
Segundo a denúncia que circula nas redes sociais, acompanhada de um vÃdeo do momento da aula, o professor de fisiologia do Hospital Veterinário estaria usando medicamentos vencidos e protocolo anestésico inadequado para a abertura de tórax do animal aparentemente sadio. O procedimento teria resultado em grande dor e sofrimento ao cão.
Para o advogado Esdras Nery, integrante da Comissão de Meio Ambiente da OAB, o teor da denúncia foi analisado e os órgãos oficiais notificados. “Nós ampliamos a investigação, que a princÃpio era apenas em relação ao laboratório de fisiologia, para todo o Hospital Veterinário. Oficiamos o Conselho de Medicina Veterinária, o Comitê de Ética e Experimentação Animal da UFPI e o Ministério Público Federalâ€, disse o advogado.
Segundo ele, as respostas dos órgãos envolvidos serão analisadas com base nos preceitos que disciplinam o uso de animais em aulas práticas. “Eles devem ser substituÃdos por protótipos, esqueletos ou bonecos. Caso seja impossÃvel não utilizar o animal vivo, é obrigatório à Universidade e aos laboratórios de pesquisa reduzirem ao máximo o sofrimento e os maus-tratosâ€, explica Esdras Nery.
Caso as denúncias sejam confirmadas, a OAB pode entrar com representação criminal e pedido de abertura de processo administrativo disciplinar contra os servidores da UFPI.