A greve dos ônibus de Teresina completa 22 dias , nesta terça-feira, 2, e continua por tempo indeterminado. Isso acontece porque os empresários e funcionários não entram em um acordo sobre pagamento da convenção 2019, ticket alimentação e plano de saúde, direitos já adquiridos pela categoria durante décadas.
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Para o Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (MDB), neste momento os empresários deveriam ter a consciência sobre a atual situação de pandemia que o país vive, e ceder para que o transporte coletivo volte a funcionar.
"Os empresários do transporte coletivo de Teresina têm cérebro, mas o coração está fragilizado, está doente. E nós neste momento de pandemia e declínio da economia, precisamos estar cedendo harmonicamente", afirma Dr. Pessoa.
Vale lembra que a greve iniciou no dia 08 de fevereiro, após algumas paralisação e reuniões com os empresários. De acordo com motorista Antônio Cardoso, está havendo um grande número de demissão de funcionários e os empresários não querem resolver a situação dos trabalhadores.
(Foto: Assis Fernandes/ O Dia)
"É uma demissão forçada onde o trabalhador está deixando os seus direitos na empresa. Isso é ilegal e ninguém faz nada", conclui o motorista.