Um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) feito com 2.469 prefeituras de todo o Brasil revela o cenário do desabastecimento de medicamentos nas cidades. A pesquisa constatou que, em todo país, mais de 80% dos gestores relataram sofrer com a falta de remédios para atender a população. No Piauí, dos municípios que participaram da pesquisa, 48,3% (107 cidades) responderam que estão com falta de remédios básicos.
Os medicamentos que estão em falta no Estado, segundo a pesquisa, são remédios de primeira ordem como a dipirona e a dipirona injetável (64,3%), a amoxicilina (35,7%), e para 28,6% faltam azitromicina, prednisolona e o ambroxol. A outra parcela dos municípios piauienses (51,7%) informou para a pesquisa que não houve falta de medicamentos utilizados na atenção primária à saúde.
(Foto: Assis Fernandes / O DIA)
Porém, quando questionados sobre a falta de insumos básicos médicos ou ambulatoriais a maioria dos gestores das cidades piauiense responderam que NÃO (82,8%). Dos que informaram SIM (13,8%), identificaram que as seringas (25,0%), e agulhas (75,0%) estão em falta. Confira aqui o levantamento completo.
Situação é de alerta em todo o país
A CNM sugeriu às prefeituras que alegaram problemas na insuficiência de medicamentos para elencar os tipos de remédios da lista básica de uma listagem pré-estabelecida na pesquisa. Nesse contexto, a falta de amoxicilina (antibiótico) foi apontada por 68% (1.350) dos Municípios que responderam a esse questionamento. A ausência de Dipirona na rede de atendimento municipal (anti-inflamatório, analgésico e antitérmico) foi apontada por em 65,6%, ou 1.302 cidades.