Na contramão da crise, o Piauí registrou um aumento no número de empresas ativas em 2016. Se comparado a 2015, o crescimento no estado foi de 9,24%. As informações são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, por meio do Empresômetro (www.empresometro.com.br).
O Piauí possui 176.905 empresas ativas e se encontra na 21ª posição do ranking de estados com maior número de empreendimentos em funcionamento.
“O piauiense tem a determinação na veia, e esses dados demonstram isso. Em um momento de estagnação econômica, nós continuamos a crescer. Isso é um reflexo também de todos os esforços que o governador Wellington Dias, por meio da Junta Comercial do Piauí, em acelerar o desenvolvimento no estado e melhorar os serviços de registro empresarial”, declarou a presidente da Jucepi, Alzenir Porto.
As cidades que registraram maior concentração de empresas no estado foram Teresina, com 41,25% do total, Parnaíba (5,77%), Picos (3,72%), Floriano (3,09%) e Piripiri (1,95%). Os setores de comércio e serviços apresentam maior número de empreendimentos, representando, aproximadamente, 90% dos negócios ativos no Piauí, com 86.594 e 72.049 respectivamente.
A atividade econômica com maior número de empresas ativas no Estado foi de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, incluindo minimercados, mercearias e armazéns, com 14.754 estabelecimentos. Em segundo lugar, vem o comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 12.925 empresas.
Empresômetro
O Empresômetro é uma ferramenta tecnológica idealizada pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) que reúne informações sobre empresas e entidades privadas e públicas em atividade no Brasil. A base de dados do Empresômetro consiste em informações da Receita Federal do Brasil - RFB, secretarias estaduais de fazenda, secretarias municipais de finanças, agências reguladoras, cartórios de registro de títulos e documentos, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Caixa Econômica Federal (CEF), juntas comerciais, portais de transparência e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).