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PM aguarda parecer da Procuradoria do Estado para iniciar curso de formação de soldados

A Polícia Militar do Piauí está aguardando um parecer da Procuradoria-Geral do Estado para poder iniciar o curso de formação de soldados e oficiais com os aprovados no concurso da corporação.  É que após a Assembleia aprovar indicativo de lei que determinou a criação de cadastro reserva dos aprovados, o cronograma do edital terá que sofrer alterações e, por conta disso, o início do curso de formação ainda segue indefinido.

A informação foi confirmada ao Portalodia.com pelo comandante-geral da PMPI, coronel Scheiwann Lopes. Ele dá detalhes do impasse. 

“Temos uma previsão de mil convocados iniciais para começarem o curso de formação de soldados. Mas temos essa questão complexa do cadastro reserva. Porque para eu fazer o cadastro reserva, tenho que prosseguir com o certame para que os outros candidatos façam as outras etapas. Para fazer as outras etapas, o concurso tem que estar em aberto. Eu não posso homologar o encerramento dele. E aí, como eu faço? Eu posso convocar primeiro esses mil e começar o curso de formação para depois prosseguir com a etapa de formação do cadastro reserva?”, discorreu o coronel.


O comandante da PM explica os impasses em torno do concurso da corporação - Foto: Assis Fernandes/O Dia

Para que este cadastro reserva seja formado, é preciso que a banca organizadora do concurso da PMPI realize as etapas anteriores ao curso de formação como o exame de saúde, psicotécnico, teste de aptidão física e investigação com os candidatos que deverão integrar o cadastro.  Segundo o coronel Scheiwann Lopes, é a execução destas etapas que está sendo analisada pela Procuradoria Geral do Estado.

Além do curso de formação de soldados, outro que também está sendo alvo de análise judicial é o início do curso de formação de oficiais da Polícia Militar do Piauí. Este já foi homologado, mas a PM aguarda um posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) a respeito da possibilidade de convocação dos aprovados em meio ao período eleitoral.

Para o comandante Scheiwan Lopes, é possível que o TRE e a PGE deem um parecer favorável, já que o curso de formação é uma etapa do concurso que já estava em andamento e não uma posse ou nomeação.