O trecho onde as águas do Rio Poti têm maior Ãndice de poluição fica na área localizada embaixo da Ponte do Mocambinho, zona Norte de Teresina, segundo revela o estudo do laboratório mato-grossense Acqua Análise, solicitado pela ONG Olho Aberto, divulgado na última segunda-feira (4).
A entidade revelou ainda que o lixão de Teresina, no bairro Santo Antônio, é um dos principais responsáveis pela contaminação, já que ao analisar um poço profundo próximo, foi constatado que agentes poluidores do aterro, metais pesados, estavam atingindo o lençol freático e consequentemente poluindo os rios Poti e ParnaÃba. As coletas revelaram a presença de esgoto doméstico e baixa qualidade da água.
“Vamos encaminhar esse estudo para as autoridades ambientais de Teresina para fazer parte de um inquérito público civil. Queremos que o lixão seja regularizado ou então fechadoâ€, informa o Diretor da ONG, Danilo Maracaba. A intenção é alertar a Prefeitura de Teresina sobre as consequências que os rios podem sofrer por conta da poluição.
O diretor da ONG revelou ainda que a PMT tem até 2014 para ajustar o destino do lixo da capital. “Até outubro do �próximo ano as capitais brasileiras serão obrigadas a ter um aterro controlado. Em Teresina não há sequer coleta seletivaâ€, conta.
O aterro sanitário controlado reduz os impactos ambientais dos resÃduos sólidos urbanos no solo. São usadas células de contenção do lixo orgânico, que minimizam o mau cheiro e o impacto visual.
A ONG Olho Aberto é uma organização não governamental, sem fins lucrativos que busca promover e disseminar a ideia de conservação do meio ambiente e portanto, diminuição da degradação ambiental.�