Portal O Dia - Últimas notícias sobre o Piauí, esportes e entretenimento

Salve Rainha: Moaci precisa sair à noite para aliviar tensão psicológica

A defesa de Moaci Moura da Silva Júnior pediu à justiça a revogação de duas medidas cautelares determinadas pela justiça, que são a proibição de frequentar bares, boates e similares e o recolhimento domiciliar entre 21h e 5h.

O advogado Eduardo Faustino Lima Sá alega que seu cliente está há muito tempo sem frequentar ambientes próprios à socialização e à boa convivência e, por isso, faz acompanhamento psicológico. O documento traz o atestado concedido por uma psicóloga, informando que Moaci faz acompanhamento psicológico desde fevereiro de 2017.


Veja pedido na íntegra do documento 


Ele responde a uma ação no Tribunal do Júri por provocar, em junho de 2016, o acidente que matou dois membros do Coletivo Salve Rainha - os irmãos Bruno Queiroz e Junior Araújo - e deixou outro gravemente ferido, o jovem Jader Damasceno.

Segundo o advogado, Moaci necessita retomar o contato e o convívio sociais próprios de uma pessoa da sua idade. “As medidas ora em objeto foram, ao tempo da ocorrência, de pretensão punitiva, necessárias à garantia da ordem pública; apenas requeremos Desta Corte a permissão para que o requerente possa retomar atos próprios da vida em sociedade e necessários a regular convivência humana”, diz o texto encaminhado à justiça.

Para embasar o pedido, a defesa destaca que Moaci cumpriu fielmente todas as medidas cautelares que lhe foram impostas, um total de seis. Além das duas que são alvo do pedido de revogação, ele ainda teve a habilitação suspensa, tem que comparecer mensalmente em juízo, não pode se ausentar de Teresina e tem que comparecer sempre que for convocado.