Apenas a motorista ocupava o veículo no momento do acidente. Ela foi resgatada por homens do Corpo de Bombeiros e socorrida por uma equipe do SAMU, mas não apresentava ferimentos graves.
Acidente ocorreu na tarde desta segunda-feira (Foto enviada pelo leitor Willame Lucas)
De acordo com Willame Lucas, que mora há cerca de 20 anos no Mocambinho, são frequentes os casos de veículos que caem na galeria da Avenida Freitas Neto. "Só que eu me recordo, já ocorreram mais de dez acidentes desse tipo nos últimos anos", afirma Willame.
A galeria da Avenida Freitas Neto existe há cerca de 30 anos, e sua cobertura ou reurbanização é uma demanda antiga apresentada pelos moradores do Mocambinho.
Reurbanização
A Superintendência de Desenvolvimento Urbano da região Centro/Norte de Teresina anunciou que será aberto ainda este ano o procedimento licitatório destinado a executar a reurbanização da galeria.
O estudo preliminar e o projeto básico da obra já foram elaborados pelo Grupo de Projetos Estruturantes (GPE) da Prefeitura de Teresina, vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh). Agora, cabe à SDU Centro/Norte calcular o orçamento prévio da empreitada e, por fim, determinar a abertura do procedimento licitatório.
O vereador Antonio Aguiar (PROS) já apresentou um indicativo à prefeitura solicitando que a obra seja iniciada o quanto antes.
O parlamentar do PROS avalia que, além de garantir mais segurança aos pedestres e condutores de veículos, a obra será extremamente útil para evitar pontos de alagamento nas imediações da Avenida Freitas Neto. "Essa intervenção urbanística na galeria do Mocambinho vem sendo cobrada pelos moradores da região há mais de 32 anos. Agora que o projeto está feito, nós acreditamos que, enfim, a obra sairá do papel", pontua o vereador.
A ideia inicial era que o canal fosse completamente coberto, à semelhança do que foi feito com a galeria do bairro Promorar, na zona Sul. No entanto, de acordo com a prefeitura, a galeria do Mocambinho não pode ser coberta totalmente, por conta do risco de transbordar nos meses mais chuvosos do ano, o que acabaria provocando danos à estrutura.
Desta forma, o novo projeto básico da obra prevê a colocação de uma tela de proteção ao longo dos 600 metros do canal, bem como a implantação de duas ciclovias e a construção de doze pontos de estar urbano sobre a galeria (um a cada 50 metros).
O canteiro central será ampliado, e serão implantadas faixas de pedestres coincidentes com os pontos de travessia.
A arquiteta Pâmela Franco, assessora técnica do GPE, explica que o projeto também prevê a colocação de plantas trepadeiras sobre a rede de proteção que cobrirá a galeira. "Além de evitar que as pessoas tentem subir na tela, essas plantas também vão melhorar visualmente o local e amenizar o mau cheiro que exala do canal", afirma Pâmela.