-Um homem identificado pelas iniciais J.A.R, 26 anos, foi preso acusado de ter ateado fogo em uma mulher na cidade de Campo Maior, durante uma briga por conta de drogas ocorrida neste domingo (19). O que chama a atenção é o fato de que o acusado havia sido posto em prisão domiciliar pela justiça em março deste ano por conta da pandemia do novo coronavírus sem aparentemente ser do grupo de risco e tendo uma extensa ficha criminal.
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Caso aconteceu em Campo Maior - Foto: Reprodução
A informação foi repassada pela polícia. De acordo com o delegado regional de Campo Maior, Andrei Alvarenga, J.A.R já tinha várias passagens por crimes como roubo majorado, assalto e tráfico de drogas, e seria considerado um indivíduo de alta periculosidade. Ontem (19) ele foi preso depois que agrediu e ateou fogo em Maria Carmelita da Silva, durante uma discussão motivada por entorpecentes. A vítima teria se recusado a repassar droga para o acusado, que seria dependente químico.
“O criminoso, não apenas satisfeito com toda a violência feita contra ela, por ter espancado ela, ter batido na cabeça dela com uma pedra, pegou um litro de gasolina, jogou nela e ateou fogo. Populares ajudaram essa senhora, levaram ela para o Hospital de Campo Maior. A informação que tivemos foi que ela perdeu a visão, que o rosto teve queimaduras de terceiro grau, que ela estava em estado de choque”, relatou o delegado.
Delegado Andrei Alvarenga, responsável pelo inquérito - Foto: Arquivo O Dia
Uma vez de posse das informações sobre o suspeito e após ter colhido o relato de testemunhas oculares do crime, a Polícia Militar deu início às diligências e conseguiu localizar por volta das 13 horas o acusado. Segundo o delegado Andrei, a mãe e o padrasto de J.A.R também acabaram sendo presos durante as investigações, portando drogas. Com o acusado, a polícia apreendeu 93 pedras de crack. Ele foi pego quando tentava fugir ás margens da barragem do Rio Surubim.
A mulher que estava com ele e que o ajudava na fuga também foi presa. J.A.R foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio e deverá retornar ao sistema prisional. Em contato com o HUT, a reportagem de O Dia por informada que até ontem ela se encontrava na UTI e que seu estado é grave.