A investigação acerca da morte do ex-prefeito Firmino Filho, em Teresina, está a cargo do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Hoje, a polícia começou a colher depoimentos e a analisar as imagens de câmeras de segurança que mostram os últimos momentos do ex-prefeito com vida nas dependências do prédio do TCU (Tribunal de Contas da União).
Foto: O Dia
De acordo com o delegado Francisco Baretta, coordenador da Delegacia de Homicídios, em um primeiro momento estão sendo tomados os depoimentos de oito pessoas, mas mais gente deve ser ouvida até o prazo de conclusão do inquérito, que é de 30 dias. No entanto, o delegado frisou que deve haver cautela na análise dos fatos e na divulgação das informações acerca do ocorrido.
“Há um encontro de um corpo dentro de um rio e todo mundo pode achar que foi um afogamento, mas a polícia investigativa não pode achar. Ela tem que investigar. Ela tem que requisitar as perícias necessárias e desenvolver os procedimentos investigatórios. Todos estes procedimentos estão sendo feitos. Não podemos ter um fato isolado, temos que ter a contextualização deles e isso está sendo materialização no curso da investigação. No momento oportuno, vamos emitir nossa manifestação”, afirmou o delegado.
Foto: Assis Fernandes/O Dia
Entre as pessoas que devem ser ouvidas pela Delegacia de Homicídios está o copeiro que cruzou com Firmino Filho pelos corredores do TCU e chegou a cumprimenta-lo pouco antes do ocorrido. Além do circuito interno de câmeras, a polícia está analisando também imagens de equipamentos de segurança nos arredores do prédio onde o corpo do ex-prefeito foi encontrado na tarde da última terça-feira (06).
“Todos os procedimentos estão sendo realizados, tudo que for necessário para esclarecer a natureza jurídica, mas com as cautelas necessárias. A investigação está sendo executada, porque nós não trabalhamos com achismos. Trabalhamos com metodologia e tudo vai ser esclarecido no momento oportuno. Já está sendo esclarecido, mas precisamos de cautela pra termos uma resposta”, finaliza o delegado Baretta.
A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito sobre a morte do ex-prefeito Firmino Filho, mas pode pedir dilatação deste prazo caso seja necessário. No entendimento do coordenador da DHPP, os esclarecimentos sobre o que aconteceu pode vir até antes deste período.