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Polícia Federal investiga quatro pessoas por praticar fraudes bancárias em Teresina

Pelo menos quatro pessoas estão sendo investigadas em Teresina por participarem de um esquema de fraudes praticadas em contas eletrônicas mantidas em diversas instituições bancárias no Brasil. A operação foi batizada de Não Seja Um Laranja e aqui em Teresina os agentes da Polícia Federal estão cumprindo quatro mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos vários cartões bancários e documentos em nome de terceiros, o que indica o uso do material em fraudes.


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A operação da PF acontece em 13 estados brasileiros simultaneamente. A investigação aponta que a quadrilha teria roubado o montante de R$ 18,2 milhões com as fraudes. Por meio de nota, a polícia informou que muitos dos participantes do grupo criminoso atuavam de forma consciente no esquema cedendo suas contas bancárias mediante pagamento para a realização das fraudes.

Foto: Divulgação/Polícia Federal


"Esse lucro fácil com a cessão das contas para receber transações fraudulentas possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadão. Tais pessoas são conhecidas no jargão policial como Laranjas", disse a PF em nota. 

A PF lembra que que emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar  um dano considerável aos cidadãos. De acordo com a polícia, esse tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também a causa de grandes prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

A polícia ainda não informou se os investigados em Teresina seriam pessoas que cederam suas contas bancárias eletrônicas  para cometimento das fraudes ou se teriam outra função dentro do esquema. Também não foi informado se foram feitas prisões na capital piauiense.

Além do Piauí, a Operação Não Seja Um Laranja também foi deflagrada nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo) e no Distrito Federal. A operação conta com apoio e participação das Polícias Civis do Distrito Federal, Pará e São Paulo.

Os investigados deverão responder pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude, uso de documento falso e falsidade ideológica, cujas penas podem somar mais de 20 anos de prisão.