A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou o primeiro caso importado de sarampo em Teresina, na noite desta segunda-feira (02). O paciente é um empresário, com mais de 50 anos de idade, que teria sido infectado pelo vírus durante a sua estadia em São Paulo. Segundo a FMS, o empresário havia viajado para São Paulo e retornou para Teresina no dia 17 de agosto, já apresentando os sintomas da doença.
"Ele apresentou sinais da doença, como febre e manchas avermelhadas na pele e foi atendido em hospital particular. Assim que a nossa equipe tomou conhecimento, adotou todas as providências cabíveis para fazer o bloqueio epidemiológica”, explica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.
Amariles Borba explica que, diante do caso, a FMS obedeceu rigorosamente o protocolo do Ministério da Saúde. “Foi coletado exame e o paciente encontra-se isolado. Além disso, as pessoas que tiveram contato com ele foram vacinadas, para evitar uma possível transmissão. Nós estamos acompanhando a evolução do caso e monitorando a cobertura vacinal da cidade”.
Para se proteger contra o sarampo, a FMS disponibiliza a vacina Tríplice Viral nas Unidades Básicas de Saúde e salas de vacina dos hospitais municipais de Teresina. A recomendação é de que as crianças devem tomar a “dose zero” entre os 6 meses e 1 ano de idade e que, depois, façam o seguimento com o calendário vacinal (uma dose aos 12 meses de idade e o reforço aos 15 meses).
É importante esclarecer que as pessoas que não se vacinaram nessa faixa etária (12 e 15 meses de idade), podem se vacinar até os 49 anos de idade, sendo que entre 1 ano e 29 anos, pode tomar duas doses da vacina, de 30 a 49 anos tomar uma dose e maiores de 50 anos não devem se vacinar. Os profissionais de Saúde, independentemente da idade, tomar 02 doses.
“Solicitamos o apoio e o empenho da população para a manutenção das ações de vigilância e prevenção de saúde, em especial a atualização da caderneta de vacinação das crianças. É importante esclarecer que a pessoa que já tomou duas doses da vacina, não precisa mais tomá-la durante a vida”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Charles Silveira.
O Sarampo é uma doença viral aguda, altamente contagiosa que cursa com febre, tosse, coriza, conjuntivite e manchas cutâneas avermelhadas, podendo levar a complicações graves e óbito. A transmissão do vírus do sarampo é direta de pessoa a pessoa, por meio das secreções nasofaríngeas e expelidas pelo doente.