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Gilberto Albuquerque acredita em novo pico da Covid-19 em Teresina

O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque, declarou nesta sexta-feira (19) que é provável que Teresina sofra com um novo pico da Covid-19. Ele explicou que o aumento de casos deve ocorrer devido aglomerações e festas clandestinas realizadas durante o período do Carnaval mesmo com os decretos que suspenderam as festividades e proibiram aglomeração.


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“Teresina não deve chegar a situação vivida em Manaus e outras cidades turísticas que tem um fluxo grande de pessoas. Como Teresina não tem essa força turística, não tem essa força da disseminação muito rápida. Mas com certeza que teremos um outro pico novamente. Após 15 dias sentiremos a pressão no sistema de saúde”, disse.

Apesar da expectativa para o aumento de casos e a necessidade de novos leitos exclusivos para tratamento da Covi-19, Gilberto acredita que medidas mais restritivas não devem ser a adotadas na capital. Por outro lado, ele defende que as medidas em vigência que suspendem eventos com aglomerações e restringem o horário de funcionamento do comércio sejam prorrogados.

Foto: Assis Fernandes / O Dia

“Dependendo da evolução da doença elas podem ser prorrogadas. Creio que mais restrições do que já está acontecendo é pouco provável. Isso ocorrerá somente se o aumento for muito grande e a gente não consiga acompanhar com aberturas de novos leitos”, afirmou. 

O médico revelou que a FMS abrirá mais 20 leitos no Hospital do Dirceu para receber pacientes do novo coronavírus e outras unidades poderão ser colocados em funcionamento dependendo da demanda. O receio fica por conta de a demanda crescer muito acima da capacidade do sistema de saúde. 

Desde o início da pandemia, Teresina já registrou um total de 59.867 casos confirmados e 1.319 mortes em decorrência do novo coronavírus. O pico da doença na capital ocorreu em julho de 2020 quando foram registradas 327 mortes.