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Ônibus em Teresina: 'empresa atua sem ter participado da licitação"™, diz empresário

Durante a CPI do Transporte Coletivo, na manhã desta terça-feira (25), o empresário Aberlan Viana, dono da Viação Piauiense, confirmou aos parlamentares que há uma empresa atuando na zona Norte de Teresina, dentro do Consórcio Poty, que não participou da licitação em 2015 e que entrou no sistema dois anos depois com anuência do poder público municipal.


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Ele conta que uma das exigências da Prefeitura de Teresina em 2015 foi a antecipação da compra de ônibus, e que em 2017, a PMT exigiu que os veículos que estivesse rodando tivessem ar condicionado. Segundo Aberlan, os atrasos nos pagamentos pelo poder público fragilizaram as empresas, que ficaram sem crédito no mercado para adquirir os novos veículos. Tivemos que buscar investidores em São Luís para podermos alugar carros com ar e atender ao que a PMT exigia.


Foto: O Dia

“Houve um ruído com esse empresário, ele se chateou e retirou os ônibus. Mas logo depois, chegamos a um acordo de que ele entraria novamente com a anuência do poder público, que ele estaria no consórcio como se tivesse feito a licitação. Ele construiu a garagem para atender a todas as normas da licitação e está autorizado pela Strans para rodar”, explicou Aberlan.


Foto: Elias Fernandes/O Dia

O empresário acrescentou que essa empresa chegou a participar da licitação em 2015, mas que perdeu em alguns critérios e acabou sendo desclassificada. No entanto foi aceita de volta no consórcio Poty após a Viação Teresinense abrir falência e deixar de operar. “Houve uma repactuação da licitação para ela entrar no consórcio com anuência do poder público. A terceira empresa do consórcio faliu, então tínhamos que acatar qualquer coisa e tudo que foi feito, o poder público anuiu”, atestou Aberlan.