O Transporte Eficiente de Teresina paralisou as atividades nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (07). O serviço funcionou apenas para as pessoas que fazem hemodiálise. De acordo com o presidente da Associação dos Cadeirantes do Município de Teresina (ASCAMTE), Wilson Gomes, o motivo do ato é a situação precária do serviço e a redução da frota.
Transporte em Teresina: motoristas decidem sobre paralisações, mas descartam greve geral
(Foto: Divulgação / ASCAMTE)
De acordo com a ASCAMTE, antes da pandemia eram 18 veículos e hoje apenas cinco carros estão disponíveis para atender um público de aproximadamente três mil cadeirantes em Teresina. Além disso, a Associação denuncia que a empresa Santa Cruz que operacionaliza o serviço alega que está há quase três meses sem receber o repasse da Strans. Por conta disso, os carros estão sem combustíveis e motoristas sem receber salários.
(Foto: Divulgação / ASCAMTE)
No último fim de semana, apenas três carros rodaram para atender as cinco zonas da capital. “Neste último sábado só rodaram três veículos para atenderem cinco zonas e deixaram vários cadeirantes sem atendimento, inclusive para a hemodiálise. Estamos fazendo essa intervenção para que a STRANS o pagamento que está em atraso. Essa medida é precisa para que a gente busque uma solução plausível para que o sistema volte à normalidade”, disse o Wilson Gomes.
A reportagem de O Dia procurou um posicionamento da STRANS sobre o pagamento dos repasses e também sobre os problemas relacionados à frota. Mas até o momento, não recebemos um retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.