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"Eu e o futebol", um livro de Almir Albuquerque

Um dois maiores jogadores de futebol do Brasil e de uma vida das mais atribuladas face ao seu temperamento e o ambiente em que viveu, um Rio de Janeiro dos bons tempos.

30/04/2020 16:32

Meus amigos, este é o título do livro de Almir Albuquerque que tem prefácios de João Saldanha e Fausto Neto. Publicação da Biblioteca Esportiva de Placar. Um dois maiores jogadores de futebol do Brasil e de uma vida das mais atribuladas face ao seu temperamento e o ambiente em que viveu, um Rio de Janeiro dos bons tempos. Ele que era um autêntico carioca ao ponto de confessar para o homem de rádio, Luis Mendes, da Rede Globo, na possibilidade de ir para São Paulo dar uma entrevista: - Sei não, Mendes. Vou estudar o negócio.

Sair de Copacabana, atravessar o túnel, só por duas razões: atrás de muito dinheiro ou morto." Ela atravessa o túnel na quarta-feira para ser sepultado na manhã seguinte no cemitério de São João Batista. Não é um bandido como muitos fizeram crer mas era um profissional digno que recebe diante do túmulo as homenagens de três gerações de companheiros de futebol. Ademir Menezes, Beline, Vavá, Brito, Jairzinho, Garrincha, Nilton Santos, Friaça, Jaime Valente do Flamengo, Joãozinho do América, Orlando Pingo de Ouro, Djalma Dias, Viana do Vasco, Ananias, Marco Aurélio do Flamengo, Dario do Vasco, Tilico do Bangu, Duílio do Flamengo, Alex, Flexa e Jonas do América.

Sobre o esquife, três bandeiras que ele defendeu: as do Vasco, Flamengo e América. Duas torcidas presentes: a do Vasco, representada por Dulce Rosalina e a do Flamengo, por Jaime de Carvalho. Olhando para o caixão coberto pelas bandeiras dos três clubes do Rio onde o filho jogou, dona Dedé se pergunta em voz baixa, o lenço ensopado pelas lágrimas que lhe marcam o rosto de dor e desespero: -Meus Deus, para que tanta glória e em tão pouco tempo e um tempo tão longo de separação?" Abraçada a Flávio Soares de Moura, o homem que levou Almir para o Flamengo, dona Dedé procura conforto em sua fé, a fé que a fazia escrever cartas lindas demais com apelos a que Almir pensava um dia atender.

-Meu Deus, eu preferia o meu filho na obscuridade. Talvez assim ele ainda estivesse do meu lado. A glória me roubou o meu Almir. "Este é um texto do belo livro sobre a vida de uma das maiores estrelas do futebol brasileiro." A história de Almir se confunde com a história das vitórias do Brasil no futebol"

Futebol e música

São duas atividades correlatas. A música e o futebol. Uma ajuda a outra e tudo clube de vergonha tem seu hino porque se é uma vez Flamengo, sempre flamengo. No Piauí tivemos um time que era formado por motoristas, o Auto Esporte e eu botei o apelido de Calhambeque. Bibi...

Tempo de ler

Meus amigos peladeiros, o tempo agora é de repouso, quarentena e nem "saliências" você pode mais fazer. As mulheres estão em quarentena, seja brotinho ou quarentona. Nada e levar a lona. É tempo de repouso quarentenal e nem pensar em carnaval. Aproveite para ler. Livros, revistas, bulas de remédio, jornais novos. Os jornais velhos são perigosos por causa do pó acumulado. Aliás, tudo o que é velho é perigoso mas não confunda. Nem todo velho é malinoso. Tem uns que são uns santos como eu, um filho de Aracaty, no Ceará e como ninguém é perfeito, vim prá cá...Fazer o quê?

Do Buim

E se você é do time dos apaixonados pelo futebol, procure nas livrarias os livros do Buim, do Dídimo, do Said, do Celso e em último caso, os meus. Ainda tenho alguns exemplares minhas "obras" que falam sobre as vidas de dirigentes, atletas, torcedores, clubes e tudo em quanto de futebol, "manobras"  do esporte bretão em terras mafrenses e tudo no mais compasso de seriedade porque segundo o filósofo da Cacimba, o professor William Borgéa, "o Vei", futebol é coisa séria. E ninguém mais sério para falar deste esporte do que filho do dr. Severino, este irmão do Galego que é chamado de Buim.

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