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Piauí e Ceará, duas nações vizinhas e sofredoras no polígono das secas

Mas a nossa sorte é que tem uma serra muito alta nos separando

25/01/2019 12:12

Intercâmbio

Uma ligação muito forte existe entre piauienses e cearenses, duas nações vizinhas e sofredoras neste polígono das secas. O meu medo, agora, é que o clima de insegurança que hoje reina na capital alencarina, onde facções criminosas se acham donas de trechos da cidade e a resposta policial não tem sido suficiente  porque senão  não se falava mais nisso. Mas a nossa sorte é que tem uma serra  muito alta nos separando e a propaganda que fizeram do nosso Estado dizendo que aqui é o Cê do mundo. E como o malandro só quer moleza não vai vir para aqui. Eles até dizem: É “pior ir”. Mas não se iludam porque mais dia menos dia, eles estarão por aqui, por ali, porque o bom não, mas o ruim é coisa que se propaga. E a gente hoje agradece a Deus ter aquela Serra Grande separando o Piauí do Ceará.E a bola rola e este escriba não enrola porque a melhor bebida ainda é a coca-cola. Sim, mas a gente estava falando do “licute” entre os cearenses com  piauienses, desde os tempos idos e bem vividos e isto em todas as ações e o futebol não poderia ficar de lado porque esporte é, talvez, o maior instrumento, a maior atividade física que aproxima, irmana, torna amiga as relações humanas. Até aquela chamada de “relação” entre o homem e  a mulher depende do esporte. Sim, porque só existe a amizade, o namoro, noivado e casamento, se a mulher  fizer uma  coisa primordial para a relação que é “dar bolas”. A maior desilusão para  um jovem ou até um coroa é quando diz que a fulana de tal nem lhe deu bolas. Embora o sexo felinino ou feminino, como queiram, seja dotado de duas. De nascença. Mas a bola rola e este escriba não enrola e a melhor bebida do mundo ainda é a coca-cola. Assim sendo, faço esta coluna pensando com os meus botões como é quer estará o torcedor cearense diante desta calamitosa situação de insegurança para o cidadão desportista ou não. E o meu medo é que  isto não se transfira para Teresina porque o que é bom não mas o ruim é bem mais fácil se piauizar. Apenas uma serra nos separa e nos une. E por isto, caro Valdecir Xisto, vamos nos prevenir pra o imprevisto e fica espertos e cautelosos. A maior enxurrada cearense que já se mandou para cá foi no tempo do governo Alberto Silva. Acho que até o Elmano Ferrer veio nesta safra. Bolinha, Sérgio Pinheiro, Ari Sherlock, Genésio Tlinta Tlês, José Ronaib, Gringo, Pires Saboia e outros menos falados.Os “forasteiros” eram sempre vistos de banda pelos piauienses e quando o Bolinha narrava um jogo e dizia: O jogador tal rouba bola de fulano, engenheiro Antonio Leal, flamenguista, comentava: -Eles não perdem a mania de roubo...

Já é piauiense...

Não sei se ainda não é “cidadão piauiense” de título passado, mas o Bolinha é de fato, nosso e o boi não lambe. Um dos mais antigos locutores esportivo da paróquia. É chamado por gregos e baianos de Bolinha.

Piauiense macho

Rapaz, este menino aí, o Bryam Erick de Lima Sousa, fez bonito na Europa e foi medalha de prata em Portugal, nesta semana, na tal de Odivelas. Vice-campeão em jiu-jitsu, aquele esporte de brigar agarrado, pegando pelas “bitacas” e jogando no chão. Se a roupa não for forte, o cara sai rasgado porque o adversário é audacioso. Nem pergunta nada, vai logo avançando no pescoço. Sim, mas o nosso garoto foi bola cheia e prateou no meio de tanto europeu, ora pois, pois. Daqui, deste Piauí, os nossos parabéns ao jovem atleta e que continue nesta vontade e que não perca para o maior inimigo do atleta que é o comodismo, o aquela vontade de não fazer nada. O que o povo chama de preguiça...

Nós contra eles...

Neste sábado que vem, o meu Botafogo vai encarar o tal de Flamengo e vai ser no Nilton Santos, campo da gente. O último jogo do Glorioso foi em casa, no General Severiano e deu zebra porque empatamos com o Bangu de nada contra nada. Zero a zero. Se ele empata com o Bangu lá dentro de casa vai ganha de quem? Agora, contra o time da plebe rude e ignara, ele tem que dar tudo porque uma vez no Flamengo, sempre Flamengo. A torcida “O Piauí é Fogo” é presidida em Teresina, pelo empresário Loco Piter tendo como vice o coronel Bastinho. Assiste aos jogos do alvi-negro no restaurante da  dona Maria, perto da igreja do Padre católico Toni que é também Batista.

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