
A cantora Beyoncé, 37, fechou um contrato de US$ 60
milhões (cerca de R$ 236 milhões) com a Netflix para a realização de três projetos
com a plataforma de streamings. A informação foi divulgada neste sábado (20)
pelo site da revista americana Variety.
O primeiro dos especiais, segundo a publicação, é o documentário
"Homecoming", que foi lançado na quarta (17). O filme mostra os bastidores
e a apresentação da cantora no Coachella de 2018, marcado por homenagem às
suas raízes negras. Só por esse trabalho, o contrato
de Beyoncé girou em torno de US$ 20 milhões (cerca de R$ 78
milhões), segundo fontes ouvidas pela revista.
No documentário, a cantora atua como produtora executiva, roteirista e
diretora. Procurada pela Variety, a Netflix não se pronunciou, mas,
segundo a publicação, uma fonte da empresa contestou os termos financeiros do
acordo. A plataforma já fechou outros acordos milionários com Ryan
Murphy (US$ 250 milhões, cerca de R$ 984 milhões), conhecido por ser o produtor
das séries "Glee" e "American Horror Story", e
com Shonda Rhimes (US$ 100 milhões, cerca de R$ 393 milhões), criadora de "Grey's Anatomy".
Não há informações sobre o que seriam os outros dois projetos de Beyoncé
com a plataforma.
Em "Homecoming", a americana surge em diferentes situações durante os
oito meses anteriores ao show. "Uma hora nós vamos subir no palco, mandar
ver, entrar no clima e nos divertir, mas, no momento, ainda não está bom",
ela diz aos mais de 150 músicos e dançarinos em um dos ensaios.
Além do período referente ao Coachella, o filme acompanha também a cantora
nas semanas seguintes ao nascimento de seus filhos gêmeos, Rumi e
Sir Carter, quando ela teve que perder peso para retornar aos palcos.
"Eu dançava, ia ao trailer, amamentava as crianças", conta, lembrando
da dieta sem pão, carboidratos, laticínios, açúcar, carne, peixe e bebida
alcoólica. "Me esforcei mais do que eu pensava ser capaz e aprendi uma
lição: nunca mais chegarei a esse extremo."
As imagens do show são intercaladas com bastidores, quando a artista explica o
conceito da apresentação, que faz referência às faculdades historicamente
negras dos EUA (HBCUs). No palco, a banda formada por sopros e bateria lembra a
cultura americana de batalha de fanfarras.
No mesmo dia que o documentário estreou, Beyoncé também lançou um álbum ao
vivo, com as músicas dos shows apresentados no
festival. "Homecoming: The Live Album" tem 40 faixas
daquelas duas apresentações, históricas por ela ser a primeira negra como
headliner do festival.
Fonte: Folhapress
É permitida a reprodução deste conteúdo (matéria) desde que um link seja apontado para a fonte!