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Cruzeiro deve afastar membro do conselho fiscal por problemas tributários

Paulo Cesar Marcondes Pedrosa não apresentou documentos para confirmar certidões negativas

10/05/2020 13:00

Paulo Cesar Marcondes Pedrosa deve perder o cargo no Conselho Fiscal do Cruzeiro em breve. Antes de ser eleito, ele não apresentou os documentos para confirmar as certidões negativas criminal e cível. Ele apresenta execuções fiscais em seu nome desde 1996. O fato ainda deve impedi-lo de se candidatar à presidência do Conselho Deliberativo em 21 de maio.

Um dos responsáveis por fiscalizar as contas do clube, Pedrosa tem certidão cível positiva. Ele tem três execuções fiscais em seu nome -em 10 de outubro de 1996, em 31 de maio de 2006 e em 24 de agosto de 2011. Os fatos, se públicos, o impediriam de assumir qualquer tipo de cargo eletivo na equipe mineira.

Paulo Cesar Pedrosa (esq.) e Nagib Simões (direita)

O artigo 30 do Estatuto do Cruzeiro estabelece que "será afastado imediatamente e se tornará inelegível, pelo período de 10 (dez) anos, para desempenho de cargos e funções eletivas ou de livre nomeação, o dirigente que: for condenado por crime doloso em sentença definitiva; for inadimplente na prestação de contas e recursos públicos em decisão administrativa definitiva; for inadimplente na prestação de conta da própria entidade; for afastado de cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva ou em virtude de gestão patrimonial ou financeira irregular ou temerária da entidade; for inadimplente das condições previdenciárias e trabalhistas; for falido".

O documento que constata os problemas de Paulo Cesar Marcondes Pedrosa está em mãos do Núcleo Diretivo Transitório, que ficará à frente do Cruzeiro até 21 de maio. O grupo trabalha para que o membro do Conselho Fiscal seja afastado de suas atribuições. Ele ocupa o cargo desde 1º de julho de 2019.

Na ocasião, a chapa que contava com a presença de Paulo Cesar Marcondes Pedrosa foi a mais votada pelo Conselho Deliberativo do Cruzeiro. Ele foi eleito ao lado de Nagib Geraldo Simões e Wander Gonçalves Santos. Há ainda três suplentes: Tarcísio Dionísio Vítor, João Luiz Silva e Afrânio Greco. O mandato do grupo se encerra em dezembro de 2020.

A reportagem tentou contato com Paulo Cesar Marcondes Pedrosa desde o fim da tarde de sábado (9). O dirigente, porém, não respondeu às mensagens e nem atendeu aos telefonemas.

Fonte: Folhapress
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