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Conta de energia no Piauí sofrerá reajuste de 12,64% a partir de segunda

A Agência liberou nesta terça-feira (27) o primeiro reajuste tarifário da Cepisa, após o leilão da distribuidora para o Grupo Equatorial Energia.

27/11/2018 15:30

A partir da próxima segunda-feira (03), o piauiense pagará um pouco mais caro pelo consumo de energia residencial. Isto porque nesta terça-feira (27), a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou o cálculo do primeiro reajuste tarifário da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), após o leilão da distribuidora para o Grupo Equatorial Energia, ocorrido em julho.

O reajuste para o Piauí é de 12,64%. O resultado foi calculado com os resultados do deságio do leilão e, segundo a Cepisa, é oito pontos percentuais menor que o efeito médio inicial, calculado em 20,64%. Em todo o Estado, a Cepisa Equatorial atende a 1,26 milhão de unidades consumidoras. Nas unidades de consumo de baixa tensão, o reajuste será de 12,40%; nas de alta tensão (indústrias), esse reajuste será de 13,62%. Ao final, o efeito médio para a conta do consumidor será de 12,64%.


O consumidor começará a pagar mais caro pela energia que consome (Foto: Agência Brasil)

A Cepisa ressaltou que no reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, foi considerada a variação de custos associados à prestação do serviço.  Em 2017, o cálculo do reajuste tarifário da distribuidora piauiense resultou em um índice inicial de 37,07% de aumento. Na ocasião, a Aneel, considerando o impacto econômico para os consumidores do Estado, resolveu aplicar um aumento nas contas de 27,63%. A diferença entre o índice inicial a o reajuste concedido em 2017 foi aplicada ao cálculo deste ano.

Além disso, houve também a compensação dos valores de compra de energia não considerados no valor médio da tarifa definida no último processo tarifário. A Aneel explicou que a Cepisa teve, ao longo do ano passado, custos mais altos do que o concedido via tarifa para aquisição de energia, e que foram incorporados ao processo tarifário deste ano.

O diretor geral da ANEEL, André Pepitone destacou a participação da escassez hídrica no reajuste da Cepisa. “Podemos ver que o item que mais contribuiu para o aumento da conta foi a compensação da energia (CVA Energia), impactado sobremaneira pelo incremento dos custos de geração, com o aumento do despacho de termelétricas no último ano”, ressaltou o diretor. A receita proveniente das bandeiras tarifárias no período colaborou para que a tarifa não tivesse aumento adicional de 7,97%.

Por: Maria Clara Estrêla
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