As cardiopatias em crianças podem ser congênitas ou adquiridas. Na primeira situação, surgem antes do nascimento e têm relação com predisposição genética, ou seja, mães com cardiopatias congênitas ou diabetes têm de 6% a 10% de chances de dar à luz bebês com problemas no coração. As cardiopatias congênitas atingem cinco em cada 100 crianças nascidas vivas. Já as adquiridas podem ser influenciadas por fatores como sobre peso. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 15% das crianças brasileiras com idade entre 5 e 9 anos são obesos. E um em cada três tem peso acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

^{Doenças cardiovasculares podem ser diagnosticadas durante a gestação.Foto: Alana Gandra/Agência Brasil}

No caso da Hellen Saraiva, a sua filha Lívia de 1 ano e 8 meses, nasceu com cardiopatia congênita, que foi descoberta na 24° semana de gestação através do ultrassom morfológico, onde as câmeras cardíacas da bebê não estavam se desenvolvendo conforme o esperado, então, com 26 semanas de gestação, a Hellen fez uma eletrocardiograma fetal e foi diagnosticado Síndrome da Hipoplasia do Coração Direito e Atrésia Tricúspide.

“No início fiquei chateada, mas tive tempo de se programar. Com 38 semanas deixei minha cidade, Londrina no Paraná e fui para São José do Rio Preto em São Paulo. Ela [Lívia] nasceu 1° de janeiro de 2019, ficou 10 dias na UTI e teve alta, como ela se desenvolveu bem, quando ela fez 4 meses foi descartado a primeira surgia, mas ela começou a passar mal, ficar cansada então ela fez o que seria a segunda cirurgia”, diz Hellen Saraiva.

 ^{Hellen Saraiva e a sua filha Lívia de 1 ano e 8 meses que nasceu com cardiopatia congênita. Foto: Arquivo Pessoal}

Atualmente, a Lívia faz acompanhamento e exame de rotina, é uma criança super saudável, e estão aguardando a próxima cirurgia entre 3 e 5 anos. Por fim, é importância ressaltar do diagnóstico precoce através de exames durante a gestação. 

Por: Sandy Swamy