No Piauí, o tempo é quase sempre quente. Com o início do
período chuvoso que compreende, geralmente, os meses de janeiro a abril,
problemas respiratórios podem ser desenvolvidos juntamente com
as alergias. Segundo dados do Ministério da Saúde, a asma é
responsável por quase 250 mil internações e mais de dois mil óbitos todos os
anos no Brasil.
Os principais
problemas que surgem neste período chuvoso são tosse seca,
principalmente no turno da noite prejudicando o sono e provocando
irritação na garganta; sintomas nasais de rinite alérgica com a
presença de espirros, coriza, congestão e prurido nasal, além das crises
de bronquite ou asma alérgica.

Foto: Divulgação
O alergologista Carlos Alves destaca
os malefícios que o frio pode causar às pessoas que
moram em regiões quentes. “As variações de temperatura de um modo geral
costumam irritar (agredir) a mucosa das vias aéreas descompensando a tosse,
rinite e asmas alérgicas, principalmente na mudança calor / frio. É
fundamental para o tratamento de pessoas acometidas com esses problemas, o uso
de antialérgicos, pré-avaliação alergológica e medidas de controle ambiental”, enfatiza.
O profissional ressalta ainda os fatores que contribuem para
a manifestação de alergias e problemas respiratórios. “Os principais
fatores são a exposição às variações bruscas de temperaturas, além dos
irritantes primários como fumaça, cigarro, cheiros fortes de produtos
de limpeza, perfumes, desodorantes e cheiro de tintas. E os
aeroalergenos como ácaros da poeira, mofo, epitélio dos animais -
principalmente gato e cachorro, e os pólens”, disse o especialista.
O médico orienta que é necessário que a pele esteja
sempre hidratada e uso constante de protetor solar. “Já quanto
às alergias desencadeadas pelo contato, deve-se identificar a causa e afastar
do contato do paciente e buscar sempre o uso de equipamentos de proteção
individual”, finalizou o alergologista.
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Por: Da redação