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Caso Claudemir: Acusada diz que estava em casa no momento do crime

Ela confirmou que esteve momentos antes da morte de Claudemir em um trailer nas proximidades da academia onde o policial foi morto

20/09/2021 17:18

Acusada de participação no crime de execução do cabo Claudemir Sousa, a ré Thaís Monait Neris de Oliveira prestou depoimento nesta segunda-feira (20) durante o julgamento e negou que tenha atuado como “olheira” e indicado Claudemir aos assassinos.

Questionada pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Antônio Nolêtto, sobre os motivos de ser arrolada no processo como participante do crime, a ré comentou que pelo fato de seu namorado à época, Francisco Luan de Sena, ser suspeito do crime. 

“Por gostar de pessoas erradas, pode ter sido um erro meu. ,Mas participar desse crime, eu não participei”, negou. Ela confirmou que esteve momentos antes da morte de Claudemir em um trailer nas proximidades da academia onde o policial foi morto, no bairro Saci.

Foto: Divulgação / TJPI 

Thaís Monait disse que tinha brigado com o namorado na noite anterior. Buscando reconciliação, o casal teria ido ao trailer, mas na hora do crime já estava em casa. “Deixe ele em casa por volta de 7h30min da noite, não sei se ele saiu de casa novamente. Quem apontou essa pessoa não foi eu. Deixe ele e fui para a minha casa”, se defendeu. 

A ré se contradisse ao explicar como soube do crime. Primeiro, revelou que viu nas redes sociais a notícia da morte do policial, logo depois disse que soube através de uma vizinha e, por fim, disse ter tomado conhecimento do caso pela televisão.

O caso

O cabo do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), Claudemir de Paula Sousa, foi morto no dia 06 de dezembro de 2016, ao sair de uma academia no bairro Saci, zona Sul de Teresina. Claudemir Sousa se dirigia para seu veículo que estava estacionado na porta do estabelecimento, quando foi abordado por dois homens e não teve chance de defesa. A motivação do crime foi passional, segundo concluiu a investigação. 

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