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Estelionatário que se passava por médico e coronel é condenado a 22 anos

Carlos Roberto Faleiro da Silva foi considerado um indivíduo de alta periculosidade e já foi condenado por assalto a banco. Réu não poderá responder em liberdade.

18/10/2018 16:44

O homem que se passava por jornalista, médico e tenente coronel reformado do Exército Brasileiro foi condenado pela Justiça a 22 anos de prisão em regime fechado pelos crimes de estelionato, falsificação de documento público, exercício ilegal da medicina, concurso continuado e crime continuado. Carlos Roberto Faleiro da Silva é natural do Rio Grande do Sul e havia sido preso pela Polícia Federal na cidade de Parnaíba, litoral do Piauí, em junho deste ano.

O réu já havia sido preso no ano de 2012 após ser condenado por envolvimento no assalto a uma agência da Caixa Econômica Federal em Cuiabá, no Mato Grosso, ocorrido em 2006. Na época, Faleiro fugiu da penitenciária após fazer um buraco no muro e tomou destino desconhecido, sendo localizado este ano em Parnaíba.

Carlos Roberto Faleiro da Silva estava escondido no litoral do Piauí sob a identidade de João Luiz Faleiro da Silva. Segundo o documento judicial, Faleiro buscava obter vantagens das vítimas ao se identificar com documentos falsos e fazia atendimentos médicos ilegais no município. A esposa do réu, identificada como Vanusia Amador da Silva, também afirmava falsamente pela cidade que era juíza federal.

De acordo com os autos do processo, uma das vítimas emprestou R$ 5 mil ao acusado sob o pretexto de que esse lhe devolveria a quantia. A mesma vítima também comprou medicamentos com o estelionatário, após este alegar que era médico neurologista. Faleiro também solicitava valores adiantados aos clientes de uma rádio do município, a fim de divulgar os anúncios de propaganda, sem o conhecimento da empresa. Além de outros crimes.

Em posse das provas e dos depoimentos das testemunhas, a juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, Maria do Perpétuo Socorro Ivani de Vasconcelos, sentenciou o réu a 22 anos de prisão em regime fechado, sem o direito de responder em liberdade. Devido à periculosidade de Faleiro, a juíza determinou que este fosse transferido para a Penitenciária de Segurança Máxima de São Raimundo NonatoPI, onde deverá cumprir a sentença.

Edição: Nathalia Amaral
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