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Homem é morto após invadir residência de policial militar em THE

O PM estava com a família, percebeu a movimentação e levantou-se para ver o que estava acontecendo. Ao cruzar com suspeito, ele atirou duas vezes.

01/04/2019 07:55

Um homem ainda sem identificação invadiu a residência de um policial militar na madrugada desta segunda-feira (01) e acabou sendo morto com dois tiros após o PM reagir à abordagem. O fato aconteceu por volta de 01h25min no Residencial Manoel Evangelista, zona Sudeste, quando o militar dormia com a esposa e as filhas, uma de 13 anos e uma de 10. Ele percebeu a movimentação suspeita dentro de sua residência, levantou-se para ver do que se tratava e acabou atirando quando se deparou com o suspeito na porta de seu quarto.

Em conversa com a reportagem de O Dia, o tenente Claudenor Pereira, do 8º BPM, relatou que o PM em questão é o sargento Moreira, lotado na Banda de Música do Cefapi. “Ele e o suspeito entraram em luta corporal e felizmente o sargento não sofreu nada. Com relação ao meliante, com ele não foi encontrado nenhum documento, mas ele portava um cachimbo e uma tesoura que usava como chave-ninja”, explica.

Chave-ninja, segundo o tenente, é qualquer objeto utilizado para arrombar fechaduras. A ponta da tesoura que foi usada pelo suspeito como chave-ninja estava torna e a tranca de uma das portas da residência do PM havia sido violada. O que também chamou atenção da polícia foi o fato de o suspeito estar usando duas camisas e duas calças uma por cima da outra.

“Eles se utilizam desse artifício para tentar ludibriar a autoridade policial. Cometem um crime, depois tiram a roupa de cima e colocam por baixo para não serem facilmente identificados. Sempre entre um delito e outro eles vão lá e trocam as peças, o que dificulta serem pegos pela descrição que as vítimas derem”, explicou o tenente Claudenor.

O suspeito teve seu corpo periciado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi encaminhado para o IML. O sargento Moreira nada chegou a sofrer, nem nenhum membro de sua família.

Por: Maria Clara Estrêla
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