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Membro de quadrilha que fraudou concursos no Piauí entrega-se à Polícia

Operação Vigiles, deflagrada em novembro, resultou no indiciamento de 73 pessoas; cerca de dez envolvidos, que organizavam o esquema, permanecem presos, e cinco estão foragidos.

16/01/2017 15:39

Um dos acusados de integrar uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos realizados no Piauí entregou-se à Polícia, quase dois meses após a Operação Vigiles ser deflagrada. O professor Cristian Alcântara Santiago, de 40 anos, entregou-se no 7º Distrito Policial de Teresina, acompanhado de um advogado, e foi encaminhado para o Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), que comanda as investigações.

Segundo o delegado Kleidson Ferreira, do Greco, 73 pessoas foram indiciadas por participação no esquema, e pouco mais de dez envolvidos continuam presos. O grupo teria fraudado o concurso do Corpo de Bombeiros e também o do Tribunal de Justiça do Piauí.

"O inquérito já foi concluído, remetido à Justiça e, inclusive, os envolvidos já estão denunciados pelo Ministério Público, e a ação penal está tramitando. Mas como ainda tem algumas pessoas foragidas, a gente continua empreendendo diligências', afirma o delegado.

As pessoas que aguardam em liberdade enquanto a ação penal tramita foram as que tiveram uma menor participação no esquema, conforme a Polícia apurou durante as investigações. Neste caso enquadram-se os candidatos que teriam contratado a quadrilha para conseguir os gabaritos durante a aplicação das provas.

Por outro lado, permanecem encarceradas as pessoas que integravam a quadrilha e eram responsáveis pela realização do esquema. 

Todos as 73 pessoas envolvidas foram indiciadas pelo crime de fraude em certame de interesse público, enquanto os líderes também foram indicadas por organização criminosa.

Do total de indiciados, cinco ainda estão foragidos: Joselito Batista Alves, funcionário do Tribunal de Justiça do Maranhão; Josué Brito Modesto, funcionário da Strans; Evelyn Mariane Ferreira, funcionária da Eletrobras-PI; Bruno Carvalho Miranda e Ítalo César Damasceno.

Por: Cícero Portela
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