O líder de governo de Dr. Pessoa na Câmara, vereador Antônio
José Lira (Republicanos), rebateu duramente a atuação da comissão especial montada
para apurar possíveis irregularidades na Fundação Municipal de Saúde. A pasta foi
criada após denúncias do vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, que apontou pagamentos
irregulares na FMS.
Ao longo das últimas semanas a comissão recebeu, além do
vice-prefeito, o auditor do município, Ricardo Teixeira, o ex-presidente da
FMS, Gilberto Albuquerque, a ex-diretora financeira, Karla Veloso e o
ex-diretor de recursos humanos, Franklin Pessoa. Em sua participação Gilberto Albuquerque
rebateu as denúncias e explicou o aumento do valor de plantões na pandemia.

FOTO: Tarcio Cruz/ O DIA
Lira criticou o “tom midiático” das audiências promovidas. “Entendo
que a Câmara Municipal tem que dar uma prestação de contas para a população. Mas
uma coisa é apurar uma eventual denúncia, outra é montar um circo. Cada oitiva
é um desgaste de maneira injusta com o Prefeito. O que mais ouvi foi dizer que
o Prefeito é um homem honesto, mas o que está se vendo é que cada oitiva é um
espetáculo. Na vida e na política você tem que ter um lado, se é do lado do
Prefeito ou não”, disse o vereador.
O parlamentar ainda mandou recados a vereadores da base
aliada que participam da comissão. Hoje Deolindo Moura (PT) é o presidente e Leonardo
Eulálio (PL) é o relator. Ambos os parlamentares indicam cargos na gestão de
Dr. Pessoa.
Para Lira estes parlamentares estariam sendo injustos com o
Prefeito. “Precisamos de uma conversa, é aquilo que eu digo, não tem mal algum
qualquer vereador indicar cargo, participar da gestão, é até uma forma de
envolvimento e defesa da gestão. O que não está correto é quando não tem a reza
completa, o venha nós sem o nosso reino. Quem participa da gestão tem que
defender a gestão”, finalizou.
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