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Luciano diz avaliar delegada Cassandra Moraes Souza para ser sua vice

Tucano diz que não há pressa para definição, que deve ocorrer até o dia 5 de agosto. Cassandra é filha do ex-governador e atual prefeito de Parnaíba, Mão Santa.

05/07/2018 16:36

O deputado estadual Luciano Nunes (PSDB) afirmou nesta quinta-feira (5) que a delegada Cassandra Moraes Souza, filha do prefeito de Parnaíba, Mão Santa (SD), está entre as pessoas cotadas para assumir o posto de vice na sua chapa majoritária.

"Já manifestei publicamente que estou trabalhando para ter uma presença feminina na nossa chapa. Acho que o momento em que o país e o mundo vivem hoje impõe isso, a presença de uma mulher na chapa majoritária tem um significado muito forte. E alguns nomes são colocados como alternativas. O nome da delegada Cassandra tem sido colocado. É servidora pública estadual, delegada de Polícia. Então, sem dúvida nenhuma é um nome importante, que valorizaria a nossa chapa", afirmou o pré-candidato ao Governo.

A chapa encabeçada por Luciano Nunes já tem confirmados os dois pré-candidatos ao Senado: o deputado estadual Robert Rios (DEM) e o ex-governador Wilson Martins (PSB).


O deputado estadual Luciano Nunes, pré-candidato ao Governo (Foto: Divulgação)


Luciano, porém, ressalta que ainda é cedo para dar qualquer confirmação sobre quem ocupará a vaga de vice na sua chapa, o que deve ocorrer até as convenções partidárias, que precisam ser realizadas entre os dias 20 de julho e 5 de agosto, conforme estabelece a Justiça Eleitoral.

O deputado afirma que antes de tomar a decisão irá ouvir todos os partidos que estão costurando uma aliança com o PSDB para o pleito deste ano.

"Essa discussão é ainda bem inicial. O próprio prefeito Mão Santa, que é uma liderança importante e um protagonista das oposições aqui no estado do Piauí, tem defendido que essa discussão fique mais para o final do mês de julho, já próximo das convenções. É uma decisão que não será individual. É uma decisão coletiva. Nós vamos discutir junto com os partidos aliados e encaminhar aquele nome que mais agregar, que mais somar na nossa chapa majoritária", acrescenta o tucano.

Sem pressa

De acordo com Luciano, nem o PSDB nem as outras duas legendas que já confirmaram aliança com os tucanos têm pressa em definir quem será o pré-candidato ou pré-candidata a vice.

"Nós temos um tempo, um calendário eleitoral, e esse prazo só se esgota no dia 5 de agosto. Como nós temos hoje três partidos alinhados - PSDB, PSB e Democratas -, e cada um desses partidos já tem uma presença na chapa, então, não existe uma ansiedade para essa definição. Eu entendo que neste momento nós temos que estar centrados em discutir os problemas do estado, os desafios que temos que enfrentar", afirma Luciano.

O pré-candidato também voltou a fazer duras críticas ao governo de Wellington Dias (PT), dizendo que a segurança está sucateada e que a saúde pública está sendo usada como moeda de troca. 

"Nós vivemos um momento de muita dificuldade no estado. O Piauí passa por uma verdadeira tragédia. Os principais serviços públicos promovidos pelo Governo do Estado não funcionam, estão paralisados. Estamos passando por uma greve dos professores, porque o governo não paga o piso nacional do magistério. O transporte escolar não funciona em muitos municípios do interior, o que prejudicou o primeiro semestre todo de vários alunos da rede estadual. Os hospitais regionais estão sem resolutividade. Há denúncias e mais denúncias de que a saúde está sendo usada como uma moeda de troca política, por meio de empregos e favores. A segurança pública está um caos também, completamente sucateada. Então, nós temos que enfrentar esses desafios, discutir os problemas do estado e ter um plano de desenvolvimento para o Piauí", acrescenta. 

O deputado também disse que o governador petista comanda um governo inchado, e propôs reduzir pela metade o número de secretarias do Governo. "Esse modelo está esgotado, exaurido. Nós temos no Piauí uma máquina pesada, com 69 secretarias ou coordenações, e os principais serviços públicos sem funcionar", conclui Nunes.

Por: Cícero Portela
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