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Teresina confirma caso de Febre do Nilo em criança; 10º caso na capital em 9 anos

O caso confirmado trata-se de uma meningoencefalite grave. A criança foi internada no Hospital Infantil Lucídio Portela, em outubro do ano passado

09/08/2022 13:41

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmou, nesta segunda-feira (09), um caso de Febre do Nilo em uma criança residente da Zona Rural de Teresina. Este é o 10º caso confirmado na capital desde que o Programa de Vigilância das Doenças Neuroinvasivas por Arbovírus teve início, em 2013. 

O caso confirmado trata-se de uma meningoencefalite grave. A criança foi internada no Hospital Infantil Lucídio Portela, em outubro do ano passado. Após vários dias hospitalizada, a criança recebeu alta com melhora parcial e segue em acompanhamento ambulatorial. 

(Foto: Agência Brasil)

O material genético do vírus foi detectado no líquido cefalorraquidiano da criança por meio da técnica RT-PCR, realizada no Instituto Evandro Chagas – laboratório de referência do Ministério da Saúde. A Gerência de Zoonoses do município de Teresina procedeu à captura de mosquitos no domicílio e no peridomicílio da criança adoecida, para a devida identificação das espécies envolvidas e tentativa de detecção e isolamento viral.

Outros nove outros casos já haviam sido diagnosticados na capital: oito residentes em outros municípios piauienses e somente um em Teresina.

Infecções por arbovirus 

No primeiro semestre de 2022, 78 casos de síndrome neuroinvasiva foram investigados, dentre os quais 35 estiveram associados à infecção por pelo menos um arbovírus, dentre eles: dengue, Zika, chikungunya e Oropouche. Estes dados reforçam que, além das síndromes hemorrágicas causadas pela dengue e do comprometimento articular grave causado pela chikungunya, os vírus transmitidos por mosquitos podem comprometer gravemente o sistema nervoso dos pacientes.

Portanto, é fundamental reforçar as medidas de proteção, evitando-se os focos de criadouros de mosquitos nos domicílios e, nos casos dos indivíduos mais vulneráveis, é importante evitar a exposição aos mosquitos nos horários em que eles têm maior atividade: início da manhã e final da tarde/início da noite. Além disso, deve-se utilizar vestimentas adequadas nas atividades ao ar livre e repelentes de forma adequada. 


Fonte: Com informações da FMS
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