A Polícia Civil, por meio do Núcleo de Feminicídios, deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela justiça contra Maria do Perpétuo Socorro Pereira, 35 anos, mulher acusada de matar a própria companheira enforcada. O crime aconteceu em setembro de 2024 no bairro São João, zona Leste de Teresina.
A polícia pediu a prisão preventiva de Maria após o laudo cadavérico atestar que Karita foi vítima de morte violenta por enforcamento, o que afastou a versão apresentada pela acusada de que sua companheira teria cometido suicídio. Maria do Socorro já estava detida no sistema prisional desde o início de dezembro com um mandado de prisão temporária.
“Temos dez dias para fechar o caso, tendo em vista o pronto cumprimento do mandado concedido pelo Judiciário à prisão preventiva da Maria. Demos cumprimento no sistema penitenciário e temos dez dias para finalizar o inquérito. O laudo cadavérico apontou a morte violenta e os relatos testemunhais nos trazem como era a relação das duas. As inconsistências que vieram por meio dos relatos quando a Maria foi ouvida estão sendo utilizadas para que a gente possa concluir o inquérito”, explica a delegada Nathalia Figueiredo, coordenadora do Núcleo de Feminicídios.
Quando o inquérito for finalizado, a polícia enviará o relatório para a Justiça, que remeterá ao Ministério Público para que faça a acusação. Se o Tribunal de Justiça aceitar, Maria do Perpétuo Socorro se tornará réu no processo e poderá ser julgada no Tribunal Popular do Júri. Ela responde pelo crime de feminicídio, porque é comprovado que havia uma relação íntima entre ela e Karita.
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