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Famílias desabrigadas pelas chuvas em Teresina podem ser transferidas para ginásios

Secretário da Semcaspi, Allan Cavalcante, informou que a pasta estuda mudança de famílias desabrigadas em escolas visando o retorno das aulas presenciais na Capital

25/04/2022 15:10

Cerca de 35 famílias que estão vivendo em escolas municipais de Teresina poderão ser transferidas para o Centro de Convivência Parque Wall Ferraz e o Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU Norte). A informação foi divulgada pelo secretário da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), Allan Cavalcante, nesta segunda-feira (25).

Segundo ele, a medida visa a desocupação de três escolas que, atualmente, acolhem as famílias que vivem em áreas de risco e devem retomar das aulas presenciais na Capital. 

“Nós temos hoje dois espaços que estamos conversando com as famílias para elas serem deslocadas [sic]. São eles: o Centro de Convivência Parque Wall Ferraz e o CEU Norte. Vale ressaltar que esses dois espaços não são como se as pessoas estivessem nas suas casas, eles são improvisados. A gente tem trabalhado para que o impacto seja o menor possível. Com certeza vai ter um desconforto aqui e ali, mas estamos trabalhando para que ele seja o mínimo possível”, disse.

Foto: Assis Fernandes/ODIA 

Segundo a Semcaspi, as escolas que devem ser desocupadas são: Escola Municipal Minha Casa, que abriga quatro famílias; Escola Municipal Nova Brasil, com 18 famílias; e Escola Municipal Domingos Afonso Mafrense, com 13 famílias. Atualmente, a Prefeitura de Teresina disponibilizou sete prédios para acolher as famílias, que viviam em áreas de risco.

“Nós estamos atualizando esses atendimentos mensalmente com cestas básicas, kit limpeza, higiene pessoal e o kit acolhimento. Estamos também atendendo todas as famílias que estão no programa Cidade Solidária com o valor de R$ 300. A prefeitura paga mais de R$ 200 mil [total disponibilizado para atender todos os inscritos] por mês para essas famílias ficaram em alugueis solidários ou casas de parentes”, esclareceu. 

Ainda segundo o gestor, a transferência das famílias para os novos abrigos tem ocorrido por meio de diálogos. E ainda não há previsão para que elas retornem para suas residências. 

“Tem sido através do diálogo, bom senso e respeito. A prefeitura tem buscado recursos para que o problema seja resolvido ainda esse ano. Infelizmente, o governo do estado não tem ajudado. Seja por meio de recursos, construção de casas e outros problemas”, finalizou. 

Em nota, a Semcaspi explicou que “apresentou algumas opções de acolhimento e tem dialogado com as famílias sobre a necessidade de haver a mudança de prédios para que as aulas ocorram normalmente. No entanto, reforça que todo este procedimento será feito em comum acordo com as famílias, dando a estrutura necessária para tal acolhimento”.

Leia a nota da Semcaspi na íntegra: 

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) informa que, devido ao retorno presencial das aulas nas escolas municipais, inclusive, nas três escolas que, atualmente, acolhem as famílias que viviam em áreas de risco, vai haver mudança de prédios. Ao total, 35 famílias serão realocadas para outros prédios. 

As escolas que devem ser desocupadas são: Escola Municipal Minha Casa, com quatro famílias; Escola Municipal Nova Brasil, com 18 famílias; e Escola Municipal Domingos Afonso Mafrense, com 13 famílias. Atualmente, a Prefeitura de Teresina disponibilizou sete prédios para acolher as famílias, que viviam em áreas de risco.

A Semcaspi apresentou algumas opções de acolhimento e tem dialogado com as famílias sobre a necessidade de haver a mudança de prédios para que as aulas ocorram normalmente. No entanto, reforça que todo este procedimento será feito em comum acordo com as famílias, dando a estrutura necessária para tal acolhimento. 

A Semcaspi aponta que, das 776 famílias que viviam em áreas de risco, 604 já estão inseridas no Cidade Solidária, programa que oferece R$300 à família que acolhe e os kits (acolhimento, limpeza e higiene) e cestas básicas dadas, mensalmente, para as famílias acolhidas. Vale salientar que as famílias que viviam em áreas de risco ainda podem ser inseridas no Programa Cidade Solidária.

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