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Polícia pedirá quebra de sigilo para descobrir envolvidos em fraude

Concurso do TJ: Luciano Alcântara explicou como funcionava o planejamento dos fraudadores e de que forma eles foram identificados.

21/12/2015 14:58

O delegado Luciano Alcântara, responsável pelo flagrante dos cinco candidatos acusados de tentativa de fraude no concurso do Tribunal de Justiça, realizado ontem (20), informou ao PortalODIA o Grupo de Repressão ao Crime Organizado, vai pedir a quebra do sigilo telefônico dos envolvidos. 

Segundo Luciano Alcântara, ainda não é possível saber a quem pertencia o número do telefone que estava trocando mensagens com os candidatos, pois é necessária uma autorização judicial, cujo pedido não poderia ser feito no ato do flagrante.


Leia mais: Polícia e TJ investiga participação de quadrilha em fraude de concurso 

Ele explicou como funcionava o planejamento dos fraudadores. “Na entrada da sala eles apresentavam um celular para ser lacrado, mas ficavam com outro aparelho escondido. As respostas das questões eram repassadas por mensagens, geralmente próximo ao horário de entregar a prova”, comenta o delegado.

O maior problema dos candidatos flagrados era pegar o celular sem serem notados pelos fiscais ou pelos outros candidatos. “Dois deles foram denunciados por pessoas que também estavam fazendo a prova”, relata Alcântara.

Foram presos Eveline Mariane Oliveira Ferreira,de São Paulo; Bárbara de Oliveira e Francisco Alves da Silva, ambos de Teresina; e Wallace Araújo Reis, natural de Floriano. Um adolescente de 17 anos também foi apreendido. Quatro deles estavam com celulares e um apresentou documentação falsa.

A polícia identificou que havia relação de amizade entre duas dessas pessoas e acredita que os demais não se conheciam. Para o delegado, todos os candidatos que tentaram fraudar o concurso foram identificados e excluídos do certame.

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