O profissionais de enfermagem do Piauí mantiveram a decisão do dia 28 de janeiro, e entram em greve por tempo indeterminado a partir das 0h dessa quinta-feira (04), em todos os hospitais estaduais. Os atendimentos de urgência e emergência devem contar com apenas 30% da categoria trabalhando.
Os atendimentos considerados eletivos, que são procedimentos médicos que podem ser programados e não são considerados de urgência e emergência, ficam paralisados totalmente, com 100% dos enfermeiros em greve.
De acordo com o diretor jurídico do Sindicato dos Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem do Piauí (SENATEPI), Francisco Alex, a greve deve se estender até o que o Governo retome as negociações e atenda a reivindicações da categoria.
"Os enfermeiros ficam de greve até o Governo negociar e atender nossas principais pautas, como enquadramento de profissionais, considerando as promoções e progressões, reajuste salarial de acordo com a inflação, que já acumula 17%, pagamento da insalubridade, e um plano de próprio de Enfermagem", repassou Francisco Alex.
A categoria ainda reclama o pagamento da Gratificação de Incentivo à Melhoria da Assistência (GIMA). Os enfermeiros e técnicos em enfermagem do Estado recebem de R$ 50,00 a R$ 100,00 de GIMA, de acordo com o SENATEPI. O sindicato compara este valor ao recebido por um médico, por exemplo, que chega a ultrapassar os mil reais.
Profissionais da rede privada também podem entrar em greve
A categoria de Enfermagem da rede privada do Piauí realizou uma assembléia na manhã dessa quarta-feira (03), para decidir as pautas que devem ser negociadas junto ao Sindicato das Redes Hospitalares e Clínicas do Estado do Piauí (Sinhosp). As principais reivindicações são os reajustes salariais e o aumento do vale-refeição.
Edição: Nayara FelizardoPor: Marcos Cunha (estagiário)