Representantes da Associação Beneficente dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (Abecs) realizam uma passeata na manhã de hoje (10) pedindo mais segurança e melhores condições de trabalhos para a Polícia Militar do Estado. Os policiais se concentram em frente à Assembleia Legislativa do Piauí e depois seguem para o Palácio de Karnak.
O protesto conta ainda com a participação de aprovados no concurso da Polícia Militar de 2014 que pedem mais agilidade e aumento no número das convocações anunciadas elo governador Wellington Dias no começo do ano. �€œFaltam pouco mais 350 homens, dos que foram aprovados, para serem chamados a ingressar no curso de formação de policiais nessa primeira etapa, mas isso está demorando a acontecer�€, afirma o assessor da Abecs, Roberto Marques.
Durante a troca de Comando da Polícia Militar no começo do ano, o governador Wellington Dias autorizou a convocação de pelo menos 500 aprovados por ano durante os próximos quatro anos de modo que, ao final do período, a Corporação contasse com os 2 mil homens a mais considerados necessários para que a PM tivesse um desempenho regular.
Os policiais militares pedem ainda que seja concedido aos membros da Corporação o auxílio periculosidade, atualmente pago apenas a vigilantes. �€œ�‰ o PM que combate a violência diretamente, no campo, e não tem o mínimo de proteção para que desempenhe sua função como se deve�€, afirma Roberto.
O assessor menciona o caso do soldado Francisco das Chagas Nunes, assassinado na ultima sexta-feira (06) durante tentativa de assalto ao filho do governador Wellington Dias. O PM fazia a segurança do rapaz e de um grupo de amigos.
Além disso, os representantes dos Cabos e Soldados pedem ainda a renovação do material utilizado no dia-a-dia pelos PMs como coletes à prova de bala, armas e munições.
Os representantes dos Cabos e Soldados do Estado foram recebidos pela Presidência da Alepi, onde discutiram a falta de segurança nos desempenhos de suas funções. Depois, seguiram em passeata pela Avenida Frei Serafim até o Palácio de Karnak, onde esperam ser recebidos pelo Governador Wellington Dias. �€œEsta passeata é só uma continuação do que começamos a fazer no fim de semana no Hemopi. Queremos abrir os olhos das autoridades porque fazer a segurança da sociedade sem ter segurança é impossível", finaliza Roberto.
Edição: Nayara Felizardo