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Acusado de chacina em São Miguel do Tapuio é preso pela Polícia Civil

Ao receber voz de prisão, o acusado da chacina chegou a apontar a arma em direção ao rosto do delegado Laércio Evangelista, que estava acompanhado de mais três policiais civis.

06/11/2014 16:24

A Polícia Civil efetuou, na tarde desta quinta-feira (6), a prisão de Clewilson Vieira, 34 anos, acusado de assassinar cinco pessoas no município de São Miguel do Tapuio, na última quinta-feira, 30 de outubro.

Clewilson estava escondido na casa de um comparsa, que é suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas na região.

Ao receber voz de prisão, o acusado da chacina chegou a apontar a arma em direção ao rosto do delegado Laércio Evangelista, que estava acompanhado de apenas três policiais civis. "Ele apontou a arma completamente municiada para o meu rosto, mas nós conseguimos rendê-lo. Além dele, nós também efetuamos a prisão do dono da casa em que ele estava e do seu filho, que são comparsas de Clewilson", informou o delegado Laércio Evangelista, em entrevista ao portal O DIA.

Conforme as investigações realizadas pelas Polícias Civil e Militar, depois de cometer a chacina, Clewilson permaneceu escondido no matagal durante uma semana. Apenas na noite desta quarta-feira o acusado foi para a casa do suposto comparsa, em São Miguel do Tapuio. "Vendo que o cerco da polícia estava se intensificando, ele decidiu voltar para a cidade e se esconder na casa desse amigo. Horas depois, nós recebemos uma denúncia anônima informando que ele estava nesse local", detalha o delegado.

O acusado estava armado com uma pistola .40, uma espingarda calibre 12 e uma submetralhadora.

Acusado de chacina diz que estava "sufocado"

Logo após efetuar a prisão de Clewilson, o delegado Laércio Evangelista colheu um depoimento inicial do acusado, e questionou quais razões o levaram a cometer a sequência de assassinatos que chocou o Estado na última semana.

Ao delegado, Clewilson disse que se sentia "sufocado" desde que alguns moradores de São Miguel do Tapuio começaram a ameaçar denunciá-lo à polícia, por estar promovendo o tráfico de drogas na cidade.

No momento em que Clewilson chegou à delegacia, a população aplaudiu euforicamente os policiais civis e militares. De acordo com o coronel Josué Saraiva, não houve tentativas de linchamento do acusado.

 


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