Nessa quarta-feira (5), comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Celebrado há pouco mais de meio século, a data foi instaurada durante uma assembleia geral da Organização Nacional das Nações Unidas (ONU) em Estocolmo no ano de 1972. No Brasil a data é celebrada com o levantamento de debates acerca da educação ambiental.
A data visa conscientizar a sociedade acerca dos problemas ambientais e fomentar debates sobre a preservação do meio ambiente. "A proteção e o melhoramento do meio ambiente humano é uma questão fundamental que afeta o bem-estar dos povos e o desenvolvimento econômico do mundo inteiro, um desejo urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos”, afirma uma parte da Declaração da Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente.
Como o reflexo de uma grande preocupação dos impactos negativos que a poluição, o desperdício e o desmatamento podem acarretar, as comissões de Meio Ambiente e de Educação e Cultura do Senado Federal realizam duas reuniões nesta quarta (5). A primeira foi uma comemoração aos 25 anos da Política Nacional de Educação Ambiental que aconteceu às 9h. Em seguida, as comissões realizarão uma segunda reunião para debater “Arranjos para o enfrentamento da descontinuidade e pulverização das políticas públicas de educação ambiental”. Além disso, a partir das 10h, a Comissão de Assuntos Sociais discute projeto de lei que visa incluir a mulher indígena na legislação de enfrentamento da violência e de promoção da saúde e da educação.
Durante uma sessão especial em comemoração ao aniversário da Política Nacional do Meio Ambiente no Senado Federal nesta terça-feira (4), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou a importância da implantação da educação ambiental diante dos retrocessos em discutir a pauta nos últimos anos. “Na política ambiental, nós tivemos verdadeira regressão, na política indígena, nós tivemos verdadeira regressão, nas políticas de saúde, verdadeira regressão. Nós voltamos a um ponto anterior à valorização da vacina. Então, às vezes, a gente tem que pensar a educação ambiental como esse pós-educar, e um pós-educar que é muito divertido, pode ser muito criativo, pode ter um espaço de muita prospecção, mas também pode ser muito dolorido e sofrido”, afirmou.
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