As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte não só no Brasil, mas em todo o planeta. Todos os anos, milhares de brasileiros vão a óbito em decorrência dessas doenças. Algumas enfermidades no coração podem ser descobertas logo nos primeiros anos de vida, as cardiopatias congênitas. Já outras surgem ao longo da vida.
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As doenças cardiovasculares podem afetar o coração e os vasos sanguíneos, como a doença arterial coronariana, que envolve dor no peito e infarto agudo do miocárdio, sendo esta a maior causa de morbimortalidade no mundo.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares são o tabagismo, o colesterol em excesso, pois podem se acumular e levar à formação de placas de gordura, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes. Para se ter uma ideia, os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto. Nesse sentido, se torna fundamental a mudança de hábitos.
(Foto: Reprodução/EBC)
Muitas vezes as doenças cardiovasculares se desenvolvem ao longo do tempo e por isso não apresentam sintomas logo no início. Porém, sinais como dor ou desconforto no centro do peito, nos braços, ombro esquerdo, cotovelos, mandíbula ou costas, podem ser um indício de ataque cardíaco.
Além disso, a pessoa pode ter dificuldade em respirar ou falta de ar; sensação de enjoo ou vômito; sensação de desmaio ou tontura; suor frio; e palidez. Mulheres são mais propensas a apresentar falta de ar, náuseas, vômitos e dores nas costas ou mandíbula.
Tratamento no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento integral e gratuito para a prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças cardiovasculares. No primeiro atendimento, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), estão disponíveis ações de prevenção, como acompanhamento e monitoramento de fatores de risco como hipertensão e diabetes.
Se houver necessidade, como diagnóstico de doença cardiovascular, o paciente é encaminhado para a Atenção Especializada, onde terá toda assistência para o acompanhamento com especialista, exames, tratamento e os procedimentos necessários, ambulatoriais ou cirúrgicos. O Brasil tem mais de 300 centros especializados de alta complexidade cardiovascular.